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‘Projeto Profecia’ tem vários eixos culturais e religiosos

Iniciativa reúne várias ações da Fundação Clóvis Salgado, coordenadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG)
‘Projeto Profecia’ tem vários eixos culturais e religiosos
Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, pretende ser valorizado como centro de fé e peregrinação | Crédito: Reprodução AdobeStock

O segundo semestre de 2024 na área cultural em Minas vai ter um grande destaque chamado “Projeto Profecia”, que reúne várias ações da Fundação Clóvis Salgado – FCS/Palácio das Artes capitaneadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG).

Profecia, primeiro, por integrar, natural e obrigatoriamente, o eixo cultural eleito pela Secult para 2024: “Minas”. Dois mil e vinte e três foi o ano “Gerais” e 2025, a síntese, “Minas Gerais”.

Profecia está na gênese de Minas Gerais e de seu povo, movido por fé, devoção, trabalho, cultura e artes gerais; pelo divino e o humano; perfazendo a exclusividade, a originalidade chamada mineiridade. As ações do “Projeto Profecia” foram detalhadas na terça-feira (9), no Palácio das Artes, e com a apresentação de um trecho da ópera “Devoção” pelo Coral Lírico de Minas Gerais”.

“Lançamos uma série de atividades que vão rechear de forma muito expressiva a Fundação Clóvis Salgado e seus espaços – de forma bem especial, o Palácio da Liberdade e o Palácio das Artes. O projeto visa, entre outras coisas, elevarmos a nossa história a partir da fé em transversalidade com o turismo e lançarmos luz também sobre o turismo da fé, ao trabalharmos as Rotas do Rosário. O projeto tem realmente esse lugar de analisar e estudar historicamente a fé no Estado e proteger a cultura afromineira”, destacou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, idealizador do projeto.

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A programação da FCS até dezembro de 2024 envolve três exposições. A primeira, com abertura na terça (9) foi “Nem Tudo é o Que Se Vê”, de Bigu e Liu Freitas, no Centro de Arte Popular. A segunda, a ser inaugurada nesta quinta-feira (11), no hall do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, é “Pontos de Fé”, de 35 artesãos do coletivo Mãos que bordam.

A terceira, com estreia no dia 17 de julho, é “A Valorização e Resgate de Nossa Cultura”, de Yara Tupynambá, no Palácio da Liberdade. A mostra conta com a série “Catopés ou catopês”, homenagem à tradição do congado em Minas, mais precisamente em Montes Claros, onde nasceu a artista e o congado é conhecido como catopês ou catopés.

Na esteira das ações, no início de agosto, o congado, dentro do programa Afromineiridades, deverá ser reconhecido, por meio do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais. Também em agosto serão estruturadas as Rotas do Rosário, roteiros turísticos que ressaltam a importância das congadas e das festas do Rosário no Estado.

Óperas

Neste sábado (13), mais uma entrega do “Projeto Profecia”: a pré-estreia da ópera “Devoção”, abrindo a temporada 2024 de óperas do Palácio das Artes não em Belo Horizonte, mas onde, originalmente, a trama nasceu e aconteceu: o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Ópera ao ar livre e gratuita para a população e turistas. Na Capital, “Devoção”, que reúne os três corpos artísticos da FCS – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – tem apresentações nos dias 19, 20, 22 e 23 de julho, às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Ainda dentro do “Projeto Profecia”, mais uma ópera, em outubro: “Nabucco”, de Giuseppe Verdi, uma das mais populares e famosas do mundo. E tem mais. “Vamos ter ainda uma noite argentina com o Coral Lírico de Minas Gerais e as Noites Líricas, que vão apresentar novamente a ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart. É um segundo semestre recheado de óperas e concertos”, afirmou a diretora artística da FCS, Cláudia Malta.

“Moda no Jardim Sensorial”

A moda, arte presente em todas as outras, dará o tom do desfile coletivo “Moda no Jardim Sensorial”, que será no dia 28 de julho, às 16h, nos jardins do Palácio da Liberdade, com a participação de 40 estilistas. Profecia da Associação de Criadores e Estilistas de Minas Gerais – A.Criem/MG, de 2019, quando foi criada para, em criações exclusivas e originais, exibir a força do design mineiro, valorizar o “made in Minas”, agregar os profissionais da área e incentivar o sentimento de pertencimento e de coletividade, valorizando o potencial criativo. (Com informações da Secult-MG)

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