Samba ganha status de patrimônio cultural em Belo Horizonte

Símbolo da alma e alegria brasileira, o samba agora é Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. A Prefeitura da capital mineira, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura e em parceria com o Instituto Odeon, vai oficializar o reconhecimento com o evento “Horizontes do Samba – Patrimônio Cultural BH”.
A celebração acontece neste sábado (7), a partir das 11h, no Mercado da Lagoinha e faz parte do Circuito Municipal de Cultura, que integra as comemorações dos 127 anos de Belo Horizonte e a entrega do Inventário Participativo e Dossiê de Registro do Samba pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.
O documento, que reconhece o samba como patrimônio cultural da Capital pela importância cultural e histórica, foi elaborado a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura e Universidade Federal de Minas Gerais/Projeto República: Núcleo de Pesquisa, Documentação e Memória.
A programação conta com apresentações de escolas de samba, blocos caricatos, rodas de sambistas e um show especial da cantora Aline Calixto. O evento será aberto ao público e sem necessidade de retirar ingressos.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
“O Samba é a expressão mais pura da cultura do nosso país e da ancestralidade do nosso povo. Valorizá-lo e fortalecê-lo é reconhecer a importância da diversidade e da herança cultural afro-brasileira na construção da nossa cidade. O Samba é, inegavelmente, a nossa raiz cultural”, diz a secretária municipal de Cultura, Eliane Parreiras.
O bairro Lagoinha foi escolhido para sediar o evento devido ao seu reconhecimento como berço do samba em Belo Horizonte. O local originou diversos grupos, compositores e blocos de Carnaval que marcam a cena cultural da cidade.
O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Bernardo Correia, destaca a importância da participação ativa de mestres do samba e do Coletivo de Sambistas Mestre Conga na construção do inventário que foi elaborado de maneira colaborativa e reforça o protagonismo da comunidade no processo. “Exaltar esta arte é fundamental para reforçarmos que a cultura afro-brasileira está presente na nossa identidade”, ressalta.
Ouça a rádio de Minas