Secult amplia o Circuito Liberdade

Museu dos Militares Mineiros, Sala Minas Gerais, Câmera Sete, Mineiraria, Palácio das Artes e Casa Funarte Liberdade passam a integrar o novo Circuito Liberdade, expandido para receber os equipamentos culturais inseridos na área definida pelo projeto original de 1895 de Belo Horizonte, delimitada pela avenida do Contorno.
E o que não faltam são espaços para fazerem parte desse complexo cultural, como o Mercado Central, Sesc Palladium e Museu de Artes e Ofícios, que muito representam a cultura e o turismo mineiro e que já estão se preparando para este novo momento.
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou, na edição de 24 de fevereiro do Diário Oficial do Estado, a Resolução Secult nº 35. O texto detalha as diretrizes para que equipamentos culturais da cidade sejam qualificados para compor o circuito, além de pontuar sobre a instituição do Roteiro Turístico “Circuito Liberdade”, em Belo Horizonte.
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o ingresso dos novos espaços no Circuito Liberdade fomentará a cultura e o turismo, contribuindo para promover desenvolvimento socioeconômico para os mineiros.
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“O novo formato do complexo cultural intensifica a transversalidade entre a cultura e o turismo, abrindo espaço para novas ações e parcerias entre poder público e iniciativa privada. O Circuito Liberdade é um dos principais produtos turísticos de Minas e ganha ainda mais relevância a partir de agora”, afirma.
Para a gestora do Museu de Artes e Ofícios, Karla Bittar, Minas Gerais e Belo Horizonte só têm a ganhar com a nova configuração do Circuito Liberdade.
“Um dos principais pontos é a integração dos equipamentos culturais e artísticos, ampliando o roteiro e agregando mais valor para o visitante. Com a inserção do Sesi – Museu de Artes e Ofícios no Circuito Liberdade, nós esperamos ampliar a visitação, entendendo que, a partir do momento que um local compõe o circuito, as ações de divulgação funcionam de maneira muito mais assertiva. E para receber esse visitante, esse turista, nós estamos preparando o museu com um olhar voltado à experiência”, argumenta.
O Museu de Artes e Ofícios, que tem um acervo de mais de 2 mil peças representativas da história do trabalho no Brasil, está localizado na Praça da Estação e dá início a uma das rotas que leva à Praça da Liberdade, saindo da estação Ferroviária Central e passando pela histórica rua da Bahia.
Outro espaço que em breve oficialmente fará parte do Circuito Liberdade é o Mercado Central, ponto de encontro de mineiros e turistas que desejam conhecer e celebrar o melhor da cozinha mineira. Segundo o superintendente Luiz Carlos Braga, é extremamente satisfatório o espaço gastronômico participar do Circuito Liberdade.
“O Mercado Central, enquanto grande atrativo turístico da capital mineira, fazendo parte agora do Circuito, será ainda mais divulgado para o Brasil e o mundo. O mercado tem uma estrutura voltada ao turista, inclusive com um posto de atendimento ao visitante. Lá, as pessoas podem conhecer mais sobre a cultura do mercado, da nossa cozinha e de Minas Gerais, ainda mais agora com o lançamento do Plano da Cozinha Mineira e as ações para torná-la patrimônio imaterial do Estado”, explica.
Adesão – Entre as especificidades para a adesão de novos equipamentos ao complexo cultural, estão a ampliação e a diversificação da programação cultural e do acesso à cultura, a articulação de projetos e ações culturais em rede e a promoção turística do Circuito Liberdade com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda.
Para integrar o Circuito Liberdade, os equipamentos culturais também devem se atentar às especificidades que promovam a transversalidade entre a cultura e o turismo.
Além de oferecer programações democráticas e que garantam o acesso à arte e à cultura, os requerentes devem apostar em atrações que promovam a aproximação entre as agências e operadoras de turismo receptivo habilitadas no Programa “Minas Recebe”.
A Resolução publicada também especifica todo o processo de requerimento para que o espaço passe a integrar o Circuito Liberdade em Belo Horizonte. A adesão ao Circuito Liberdade ou a integração ao Roteiro Turístico Circuito Liberdade não ensejarão repasse financeiro do Estado.
A superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, Milena Pedrosa, reforça a importância da resolução para a concretização desse novo formato do Circuito Liberdade.
“O documento direciona os interessados em fazer parte do complexo cultural e também do Roteiro Turístico Circuito Liberdade, reafirmando sua importância como aglutinador de espaços de democratização do acesso à arte e produto turístico de destaque no Estado”, destaca. (Agência Minas)
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