Show celebra música feita em Minas

A música de Minas Gerais, celebrada pelos quatro cantos do mundo, ganhou vitrine ímpar no início dos anos 70 com o lançamento da pérola “Clube da Esquina” (1972), álbum que consagrou Milton Nascimento, Lô Borges e revelou uma safra primorosa de compositores e letristas do estado. O disco, considerado um dos melhores da música brasileira de todos os tempos, traz parcerias também com Beto Guedes e abriu caminho para artistas como Flávio Venturini, Tavito, Toninho Horta, Wagner Tiso e diversos outros grandes nomes da nossa cultura.
A história cuidou de guardar um lugar muito especial para todos estes ícones que hoje são celebrados no Brasil e mundo afora. E foi pensando justamente nisso que surgiu o desejo de reunir três das maiores referências dessa preciosa geração no mesmo palco. O show “50 anos da música de Minas”, que conta com shows de Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini, estreou em Juiz de Fora em maio e já passou por Porto Alegre e Rio e Janeiro. E agora esse encontro volta a ser realizado amanhã, às 20h30, no Grande Teatro do Minascentro (avenida Augusto de Lima, 785, Centro). O projeto, idealizado por Barral Lima, visa não somente celebrar a obra-prima que estes artistas deixaram como marca na história musical do País, como também destacar as parcerias entre eles e suas novas composições.
O cantor e compositor Lô Borges traz para esta apresentação enormes sucessos, como “Paisagem na Janela”, “Trem Azul” e “Quem sabe isso quer dizer amor”, além das canções de mais novo álbum “Não me espere na estação”. Beto Guedes, autor de clássicos como “Amor de Índio”, “Sol de Primavera” e parceiro de Lô na inesquecível “Equatorial”, rememora seus 50 anos de carreira que marcaram gerações. Já Flávio Venturini, autor de hits como “Todo azul do mar”, “Espanhola” e “Criaturas da Noite”, apresenta as canções que fizeram da sua história uma das mais celebradas da música brasileira, além de novas composições.
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