“Tão Diferente e Tão Igual” e vários outros eventos na agenda cultural; veja!

CD “Tão Diferente e Tão Igual”
Um álbum musical leve e cheio de esperança para “valorizar a vida, a essência das mulheres e celebrar o respeito”. Foi assim que o cantor, arranjador e compositor mineiro Evaldo Nogueira definiu “Tão Diferente e Tão Igual”, seu primeiro álbum de músicas inéditas. O trabalho será lançado hoje em um show inédito, às 19h, no Espaço Asa de Papel Café & Arte, no bairro Santa Efigênia. Este é um álbum no qual o artista também vai celebrar anos felizes de uma profícua carreira, que já soma 110 composições autorais, dentre elas, canções produzidas ao lado de dois importantes amigos compositores, Ivana Andrés e Luciano Luppi. Para o show de lançamento do disco “Tão Diferente e Tão Igual”, a apresentação do artista terá um formato intimista e contará com a presença de um intérprete de libras. Para quem deseja adquirir o álbum inédito, no dia do show haverá distribuição gratuita da obra ao público.
Yamandu Costa e Zambujo
Foi no palco do Teatro Tivoli que nasceu o novo show de Yamandu Costa e António Zambujo. O espetáculo celebrou a amizade entre os povos do Brasil e de Portugal, numa simbiose de ritmos lusófonos, durante as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022. O reencontro em Lisboa despertou nos dois artistas a vontade de trilhar, juntos, um caminho musical. O Brasil entrou na rota do novo trabalho, com uma turnê em junho, que desembarca hoje, às 21h, no Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro). Os ingressos cutam de R$ 100 a R$ 200. António Zambujo e Yamandu Costa se conheceram em 2008, durante uma viagem do cantor português ao Brasil. Foi nessa ocasião que eles estrearam a parceria, com uma participação de Yamandu no show de António, no Rio de Janeiro. Desde então, os dois se aproximaram e passaram a conviver. Em 2014, Yamandu e António Zambujo fizeram sua primeira turnê brasileira juntos, de violão e voz, e estreitaram ainda mais a convivência. Agora, quase dez anos depois, a dupla volta ao Brasil para seis apresentações.
Relação entre humanos e animais
“Fístula” pode ser uma considerada uma intervenção que abre uma janela para acessar o desconhecido. Esse também é o nome da nova exposição da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura, que fica em cartaz a partir de hoje e até 6 de agosto. A mostra apresenta 19 esculturas em cerâmica de ratos e uma de ovelha, obras de Iago Gouvêa. O artista plástico usa técnicas milenares na produção de peças contemporâneas que chamam a atenção pela visualidade e delicadeza, ao mesmo tempo em que promovem reflexões sobre a relação do ser humano com os animais. Para marcar a abertura da exposição, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo virtual com o artista, hoje, às 19h, com inscrição pela Sympla. A mostra foi escolhida no 6º Programa de Seleção da Piccola Galleria e tem entrada gratuita. Em “Fístula”, a trama proveniente desse habitat coabitado pelos humanos e pelos animais une-se a um universo poético e serve de insumo para a produção dos trabalhos de Iago Gouvêa.
Festival Foto em Pauta
Em parceria com o Festival Foto em Pauta, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) promove, até 5 de agosto, de terça-feira a sábado, de 9h30 às 21h, na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (avenida Afonso Pena, 737, Centro), a exposição “Outros Outros”. Com direção artística de Eugênio Sávio e curadoria de João Castilho e Pedro David, o espaço será ocupado pelas obras dos artistas Cao Guimarães, Paula Sampaio, Elza Lima, Joaquim Paiva, José Ramón Bas, Paula Pedrosa, Dolores Orange, Maureen Bisilliat, Ana Lira, Yann Gross, Emrah Kartal e Pablo Albarenga.. A entrada é gratuita. Realizado há 19 anos, o Foto em Pauta buscar apresentar ao público um panorama atual da fotografia e promove uma reflexão sobre o fazer fotográfico para além da moldura. A mostra “Outros Outros” vai ao encontro dessa perspectiva e ultrapassa o lugar formal da fotografia, explorando diversos suportes e possibilidades da linguagem.
“Raspas e restos”
Até 30 de julho, o Espaço Expositivo abriga a mostra “Raspas e restos nos interessam”, dos mineiros Agnaldo Pinho e Ronald Polito. Os artistas trabalham formas geométricas que assumem o papel central, calcada nas variadas tendências construtivas da arte nos séculos XX e XXI, com a utilização de materiais menos nobres. A linguagem de um tem como característica a reintegração de resíduos à função estética. O outro, de forma delicada, provoca a ruína deles. O encontro das linguagens propõe a discussão da unidade dos elementos usados nas composições. “Raspas de Restos nos interessam” pode ser visitada de segunda a sábado, das 8h às 20h, e domingos e feriados, das 8h às 19h. A classificação é livre. Estarão no espaço 14 obras de pequenas dimensões variadas, que vão de 21 x 21 cm até 37,5 x 24,5 cm – a maior delas.
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