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Teatro Marília é palco de atrações com mulheres

Confira as novidades culturais e a programação de lazer de Belo Horizonte e região, como as atrações no Teatro Marília em referência ao Dia Internacional da Mulher
Teatro Marília é palco de atrações com mulheres
Crédito: Bianca Aun

No Dia Internacional da Mulher (hoje, 8 de março), o Teatro Marília (avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia), recebe uma série de ações e eventos que têm as mulheres como destaque. Entre as atrações estão espetáculo teatral e de dança, shows musicais, batalhas de danças urbanas, bate-papos, além de um encontro entre mulheres para a troca de experiências teatrais. As ações acontecem entre hoje e 13 de março e têm preços variados. Os ingressos podem ser adquiridos no Sympla ou na bilheteria do teatro com duas horas de antecedência.

Hoje, às 20h, o Teatro Marília recebe um espetáculo musical que ecoa a resiliência, a criatividade e a força das mulheres. O show “8 Mulheres” reúne artistas que transitam por ritmos e estilos variados. No palco, estarão as cantoras e compositoras Augusta Barna, Gabriela Viegas, Julia Guedes, Juliana Shiutz, Mac Júlia, Marina Miglio, Maíra Baldaia e Jasmin Godoy. Um convite para o público mergulhar em uma experiência que vai além da música, explorando a multiplicidade de talentos e perspectivas femininas. O espetáculo inspira a união, a compreensão e a valorização das contribuições das mulheres em todas as esferas da sociedade. Os ingressos custam R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira).

Amanhã, a partir das 19h, é a vez do espetáculo de dança “Poéticas do Corpo: Mulheres em Trânsito”, produzido pelo Projeto Anjos D’Rua.

Veja, a seguir, outras curtas de Variedades:

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“Jardim mineral” 

Após uma temporada bem-sucedida em Londres com “Colour Diving”, a artista plástica Ana Elisa Murta traz para Belo Horizonte “Jardim mineral: o avesso da terra”, instalação inédita que celebra a essência mineral de Minas Gerais e a sabedoria de um povo que retira os recursos da natureza respeitando os limites e os ciclos da própria terra. A mostra ficará em cartaz a partir de hoje e até 5 de maio, no Museu Mineiro.

O ambiente é dividido ao meio por duas instalações dependuradas ao centro, com quase 10 metros de comprimento, que coexistem com obras menores, em formato quadrado – todas são inéditas. O percurso por esse jardim mineral remete às pinturas rupestres, quando o homem pré-histórico eternizou sua marca e presença no mundo. “Jardim mineral: o avesso da terra” ressignifica a extração de minério no estado pela forma como o simples e o bruto podem se transformar em arte.

Os pigmentos para produzir a minha própria tinta a óleo vêm de pedras minerais (mica, quartzo e hematita) da cidade do Serro, em Minas Gerais. A extração dos pigmentos, os quais resultam em um produto livre de toxicidades, é feita por moradores locais, fomentando a geração de renda”, explica Ana Elisa Murta.

Crédito: Jéssica Faria

“A Hora da Estrela”

A história da ilustre personagem Macabéa ganhará a tela do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, na primeira sessão de 2024 do programa “Cinema e Psicanálise”. O público poderá acompanhar a exibição do filme “A Hora da Estrela”, de 1985, dirigido por Suzana Amaral e inspirado no livro homônimo escrito por Clarice Lispector, considerado um clássico da literatura brasileira.

A obra será exibida hoje, a partir das 19h30, com entrada gratuita e retirada de ingressos a partir de uma hora antes da sessão, na bilheteria do cinema. A exibição, que acontece em diálogo com a mostra “Clássicas: Mulheres na Direção”, em cartaz no Cine Humberto Mauro até o dia 27 de março, será comentada por Heloísa Bedê, psicanalista e doutoranda em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“A Hora da Estrela” é um dos clássicos do cinema nacional, reconhecido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

“Camada por Camada”

O BH Shopping recebe até 20 de março a mostra “Camada por Camada”, que reúne obras assinadas pela artista têxtil argentina Valentina Bocchetto e pela fotógrafa mineira Carol Reis. Localizada no Piso Mariana, a atração é gratuita e está disponível diariamente, das 10h às 22h.

A exposição celebra o trabalho de duas mulheres da mesma geração que, por motivos distintos e sentimentos parecidos, encontraram um caminho artístico em comum: Carol fotografava cebolas, enquanto Valentina as bordava.

Esses dois ofícios se convergiram num projeto repleto de simbologias e significados, como explica a fotógrafa: “Acreditamos que os sentimentos formam camadas, ou se revelam como pétalas que se abrem e não se partem. Resolvemos tornar a cebola protagonista destas obras, que unem as minhas fotografias ao movimento das linhas e agulhas de Valentina Bocchetto”.

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