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“Terça da Dança” traz “Um mero deleite”

“Terça da Dança” traz “Um mero deleite”
Crédito: Daniel Calvet

O Teatro Marília (avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) e o Centro de Referência da Dança de Belo Horizonte (CRDançaBH) recebem hoje, às 19h, no projeto “Terça da Dança”, o espetáculo “Um mero deleite”, do grupo Nalini Cia de Dança (GO), com direção e coreografia de Valeska Vaishnavi. A apresentação levanta questionamentos sobre o conceito de amor romântico, a partir do “Mito do Andrógino”, do filósofo grego Platão. Amanhã, de 9h às 12h, o grupo ministra a oficina de contato e improvisação “Dança e Movimento para Todos”, com intuito de desenvolver nos alunos a ampliação da autonomia do corpo em movimento. 

O espetáculo tem como base o “Mito do Andrógino”, que conta a saga de seres completos e quase perfeitos, que foram partidos ao meio pelos deuses e se sentem mutilados e vagam em busca da sua outra metade. “Um mero deleite” reflete sobre essa ideia que Platão buscou retratar com o conto e que é tão comum no imaginário popular: a completude do eu a partir do outro. Afinal, é amando e sendo amado por outra pessoa que chegaremos à plenitude de nós mesmos? Esse é o questionamento central levantado pelo espetáculo, que busca construir um novo conceito de plenitude.

“Um mero deleite”, do grupo Nalini Cia de Dança, integra o projeto “Terça da Dança”. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura voltada para artistas independentes e grupos profissionais. O projeto mantém programação contínua, composta por apresentações artísticas e ações formativas e reflexivas, sempre às terças-feiras, no Teatro Marília.

Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos no site www.diskingressos.com.br ou na bilheteria do teatro com duas horas de antecedência. Já os interessados em participar da oficina devem enviar um e-mail para [email protected] solicitando inscrição. As vagas são limitadas.

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A oficina de contato e improvisação “Dança e Movimento para Todos” tem duração de duas horas e busca desenvolver nos alunos uma percepção mais profunda do próprio corpo em movimento solo e, principalmente, em contato com o outro. Para alcançar esse objetivo, os bailarinos utilizam a percepção do toque, do olhar e da audição como ferramentas de autoconhecimento e sensibilidade corporal. A técnica é aplicada em dupla e explora o peso, contrapeso, condução e estímulos corporais e sonoros como elementos fundamentais para produzir o movimento, além de trabalhar a relação com o outro de forma improvisada, mas consciente.

A iniciativa faz parte dos Ciclos de oficinas do CRDançaBH, programação que oferece atividades formativas de dança para a classe artística . As oficinas são gratuitas e acontecem mensalmente no CRDançaBH.

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