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UFMG vai receber mais R$ 5 milhões para desenvolver vacina contra o vício de crack e cocaína

O montante é originado de duas emendas individuais do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP)
Atualizado em 7 de maio de 2024 • 14:11
UFMG vai receber mais R$ 5 milhões para desenvolver vacina contra o vício de crack e cocaína
A vacina já conta com apoio financeiro dos governos federais e estadual | Crédito: Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai receber mais R$ 5 milhões para o desenvolvimento da vacina terapêutica Calixcoca, que vai complementar o tratamento contra a dependência química de crack e cocaína.

Segundo a UFMG, o montante é resultado de duas emendas individuais do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) nos valores de R$ 3 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente.

A universidade também ressaltou que os recursos ainda não estão com a instituição, mas que devem chegar em tempo hábil para a UFMG. “Até o momento, o desenvolvimento da vacina é financiado pelos governos federal e estadual, além de emendas liberadas por parlamentares mineiros”, informou, por meio de nota.

Kataguiri chegou a realizar uma visita às dependências da universidade para conhecer o projeto de desenvolvimento da vacina contra o crack. Ele apresentou a proposta de emenda ao parlamento em março deste ano.

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Ao longo do encontro, pesquisadores e professores responsáveis pelo projeto debateram com o deputado detalhes desse plano e a necessidade de novas estratégias para problemas relacionados ao uso de drogas, principalmente, entre os moradores de rua e dependentes químicos.

Em julho, UFMG recebeu aporte de R$ 10 milhões

Em julho, foi anunciado o aporte de R$ 10 milhões do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), para a mesma vacina.

O anúncio foi feito durante evento no campus Pampulha da UFMG, em Belo Horizonte, na visita da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que contou com a presença da reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, do secretário Nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães, e do secretário Municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, além de deputados, gestores públicos e servidores da instituição federal.

A reitora disse, na época, que a vacina já possui o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que é a agência de indução e fomento à pesquisa e à inovação científica e tecnológica do Estado de Minas Gerais, além do governo federal.

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