Zélia Duncan realiza turnê com Moska

Em um show inédito, Paulinho Moska e Zélia Duncan, na turnê “Um par ímpar”, se apresentam hoje, às 21 horas, no Grande Teatro do Palácio das Artes. “Um par ímpar” é uma dupla singular. Moska e Zélia são amigos e parceiros desde o primeiro disco solo de cada um, ainda na década de 90. São mais de 25 anos de amizade e de canções compostas juntos. O projeto já estava sendo pensado pelos dois artistas há muito tempo, quando começaram a compor e gravar pérolas como “Carne e Osso”, “O Tom do Amor”, “Sinto Encanto” e “Não”. E ao longo dos anos foram se aproximando cada vez mais com as novas “Feliz Caminhar” e “Medo do Medo”, gravadas respectivamente nos álbuns mais recentes “Tudo é Um” (Zélia/2019) e “Beleza e Medo” (Moska/2018). Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site Eventim, a partir de R$ 120,00.
Mas a ideia da turnê começou a se concretizar quando em 2012 criaram a canção “Um Par Ímpar”, um hino de encontro, de liberdade, de turma, de tribo, da união de todos nós: “Somos a canção da natureza, somos loucos por beleza e do que ela é capaz. Somos uma onda diferente, se você quer vir com a gente traga amor e mais.” Guardaram a canção numa gaveta especial porque já sabiam que esse poderia ser também o nome da turnê tão sonhada pelos dois.
Conhecidos pelo bom uso da palavra poética em suas letras, os dois “cantautores” que se une pela primeira vez em uma turnê apresenta suas versões das parcerias e outras surpresas que completam o repertório. Além dos sucessos das canções da carreira individual de cada um, músicas de outros autores (como “A Idade do Céu”, do uruguaio Jorge Drexle regravada pelos dois) e inéditas composta pela dupla também aparecem no roteiro. “Um Par Ímpar” sugere um verdadeiro encontro que unifica, um plural que se singulariza, uma diversidade que equilibra. E assim são Zélia e Moska, diferenças que se completam, semelhanças que se potencializam. Um par singular, um ímpar plural.
“Zélia é toda alma, como dizia uma velha bruxa sobre si mesma, mas aqui eu falo dessa minha amiga-irmã. Essa artista-alma é como um espelho familiar que escolhi por semelhança, mas que também nos reflete o côncavo e o convexo da vida, no nosso espaço, na eterna beleza de nossa amizade. A mulher que vise transformarem outras, em muitas, em todas, ao longo demais de 25 anos me ofereceu generosamente suas palavras, suas flechas de cupido. Palavras que nos adoecem de paixão e que o único remédio é compor uma canção. Celebro aqui o privilégio de ser um de seus cúmplices, um de seus parceiros, um de seus amigos. Ela me transforma em outro sempre que estamos juntos. A palavra é nossa verdadeira rainha, e com dois violões vamos cantar nossa parceria de vida”, afirma Paulinho Moska.
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“Paulinho é todo coração, como dizia um velho poeta sobre si mesmo, mas aqui eu falo desse meu amigo-irmão. Eu olho e ouço há tanto tempo esse artista-coração se movimentar na vida e no palco. Não sei se amo mais nossos pontos de contato ou nossas diferenças. Com as diferenças eu aprendo, me surpreendo, fico sem ar de ver as belezas que ele inventa. Nos pontos de contato cresço junto, me acho, me vejo a mim, quando olho pra ele e ainda existe a confiança. Pré-requisito fundamental para pisar no mesmo palco. Foi Elis Regina, uma das maiores de todos os tempos que disse meio assim, o palco e a cama, a gente só divide com quem se ama. Nesse show, nosso palco vai ser nossa cama, onde vamos deitar e rolar com nossas estradas e violões, prontos pra nos seduzir”, ressalta Zélia Duncan.
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