Honda apresenta inédita XL750 Transalp no mercado brasileiro
A Honda Transalp pioneira, a XL700V, foi lançada no Brasil em 2011 e se manteve no catálogo até 2014.
Equipada com um motor V-twin de 680 cc, é uma espécie de lenda, até hoje desejada por motociclistas conhecedores de sua qualidade construtiva e da atemporalidade de seu design.
Trail versátil, a Transalp pioneira era confortável e capaz de lidar com terrenos acidentados graças à suspensão de longo curso.
No uso urbano, destacava-se pela agilidade e excelentes características, como a pequena altura do assento e a suavidade de seu motor bicilíndrico.
A inédita XL750 Transalp inspirou-se adequadamente no modelo original, foi projetada para atender motociclistas com aspirações aventureiras, assim como aos que precisam de um ágil e potente vetor para o deslocamento urbano, informou a Honda.
A Transalp explora um design simples e limpo, sem excessos. O conceito tem como objetivo reafirmar a robustez do modelo.

O conjunto óptico frontal, composto por duas lentes de projetor LED unificadas de alta e baixa potência, agrega simplicidade e força sem renunciar à agressividade. Seu design foi inspirado na Honda Africa Twin.
O para-brisa em Durabio, material sustentável e de alta transparência, une-se à carenagem superior e dispõe de um duto de admissão central para reduzir a pressão do ar no capacete.
A carenagem frontal tem desenho que reduziu ao mínimo as turbulências, considerando inclusive as formas internas, que favorecem uma dirigibilidade mais ágil em uso urbano e em estradas sinuosas.
Projetada para satisfazer as mais altas expectativas em termos de conforto em viagens solo ou a dois, a XL750 Transalp tem uma altura do assento reduzida para a categoria, apenas 855 mm.
A posição de pilotagem é ereta, favorecendo o controle e permitindo um posicionamento natural, inclusive em situações off-road, quando se faz necessário pilotar em pé nas pedaleiras. A Transalp é equipada com um bagageiro traseiro de série e entrada USB sob o assento.
Painel
O painel TFT de cinco polegadas colorido oferece boa visibilidade, inclusive sob luz intensa, em virtude da nova tecnologia na qual o vidro superior e a tela TFT são fixados com resina especial.
No punho esquerdo, um comando retroiluminado permite variar o padrão de informações no painel, assim como selecionar os diferentes modos de pilotagem de modo simples e intuitivo.

O sistema elétrico simplificado usa a tecnologia de cabeamento CAN (Controller Area Network), que, em paralelo com a BCU (Body Control Unit), situada sob o assento do condutor, processa os sinais de controle do módulo do sistema ABS, do painel TFT e do comando de quatro vias no guidão esquerdo.
O sistema ESS (Emergency Stop Signal) aciona os indicadores de direção a partir de 56 km/h se ocorrer uma desaceleração mínima de 6,0 m/s². O intuito é alertar os outros usuários da via sobre a frenagem brusca.
Se o ABS for acionado, o limiar de intervenção cai para 2,5 m/s². Os indicadores de direção também se desligam automaticamente por meio de sensores.
Motor
O motor bicilíndrico paralelo, de 755 cc, Unicam de oito válvulas, é totalmente novo. As medidas fundamentais de diâmetro e curso definidas em 87 x 63,5 mm, com uma taxa de compressão de 11,0:1, resultaram em uma unidade que se destaca pelas pequenas dimensões.
A potência máxima é de 69,3 cv a 7.000 rpm. O torque é consistente desde as mais baixas rotações, atingindo um pico de 7,04 kgfm a 7.000 rpm. Ele é compartilhado com a CB750 Hornet.
O cabeçote Unicam, como o usado na CRF450R, aciona as válvulas de admissão de 35,5 mm de diâmetro, com elevação de 9,3 mm, diretamente pelo ressalto do comando; as válvulas de escape de 29 mm de diâmetro, com elevação de 8,2 mm, são acionadas por meio de balancim.
As respostas ao comando do acelerador são imediatas graças ao Vortex Flow Ducts, tecnologia que promove um fluxo mais uniforme das tomadas de ar laterais até a caixa do filtro de ar, de onde saem dutos de admissão verticais.
O virabrequim de 270° produz uma sensação de pulsação característica de um motor bicilíndrico, som do escapamento agradável em baixas rotações e um agressivo tom em altas rotações.
TBW
Embora mecanicamente idêntica à CB750 Hornet, as configurações do TBW (Throttle-by-Wire) foram ajustadas de forma diversa na Transalp para dar ao motor um caráter diferente, mais adequado ao que se espera de uma big trail.
A embreagem assistida/deslizante permite um acionamento leve da alavanca, facilita as trocas de marcha e gerencia a perda de aderência da roda traseira em frenagens bruscas e reduções rápidas.
O reduzido consumo de combustível, aliado ao tanque de combustível de 16,6 litros, permite uma autonomia coerente com a proposta da XL750 Transalp.
Motocicleta oferece seis modos de pilotagem diferentes, incluindo dois configuráveis
A XL750 Transalp se vale de uma eletrônica embarcada de última geração, oferecendo seis (6) modos de pilotagem:
• Sport: Desempenho máximo, com entrega de potência (P) em nível 4, HSTC (T) e freio-motor (EB) em nível 1, e ABS On Road.
• Standard: Ajuste para uso urbano, com potência (P) em nível 3, freio-motor (EB) em nível 2, HSTC (T) em nível 3 e ABS On Road.
• Rain: Para pisos de baixa aderência. Nível 1 de potência (P), freio-motor (EB) em nível 2, HSTC (T) em nível 5 e ABS On Road.
• Gravel: Para uso em off-road. Nível 2 de potência (P), freio-motor (EB) em nível 3, HSTC (T) em nível 4 e ABS Off Road.
• User 1 e 2: Permitem ao piloto a personalização dos níveis de potência (P) e freio-motor (EB), do sistema HSTC (T), e constituem a única seleção que permite a desativação da atuação do sistema ABS na roda traseira.
• Chassi: O chassi da XL750 Transalp é uma estrutura tipo diamond, de aço, pesando apenas 18,3 kg, sendo 10% mais leve que o quadro da NX500.
Na fase de projeto, o objetivo foi a redução da espessura dos tubos principal e inferior, a otimização do suporte superior do amortecedor, assim como do formato do pivô da balança traseira.
O resultado é um chassi resistente, com rigidez balanceada para proporcionar sensibilidade ao piloto em todas as condições, e com geometria que inspira agilidade e confiança na pilotagem.

O subchassi integrado utiliza tubos de aço de alta resistência para maior resistência e robustez, considerando as exigências potenciais em uso turístico, com passageiro e bagagem.
O ângulo de inclinação e o trail são de 27° e 111 mm, a distância entre eixos é de 1.561 mm e o peso a seco é de 193 kg.
Suspensão
A escolha das suspensões privilegiou a dupla personalidade do modelo, que deve proporcionar conforto na estrada e, ao mesmo tempo, a devida absorção de impactos em terrenos mais acidentados.
A suspensão dianteira Showa SFF-CA (Separate Function Fork-Cartridge) invertida (43 mm) oferece curso de 200 mm, com ajuste de pré-carga da mola, e é montada em uma mesa inferior de alumínio forjado e uma mesa superior de alumínio fundido.
Na traseira, o monoamortecedor Showa, com reservatório externo e ajuste na pré-carga, oferece 190 mm de curso por meio do sistema Pro-Link, vinculado à balança traseira, que é semelhante à da CRF1100L Africa Twin, mas com especificação diferente da liga de alumínio utilizada. A distância ao solo é de 212 mm.
Cálipers de dois pistões atuam nos discos duplos dianteiros tipo wave (310 mm). O disco traseiro (256 mm) é servido por cáliper de pistão único.
As rodas dianteiras e traseiras são raiadas, com aros de alumínio, com 21 polegadas na dianteira e 18 polegadas na traseira. Os pneus tube-type têm medidas 90/90-21 e 150/70-18.
A Honda XL750 Transalp 2026 estará disponível na rede de concessionários Honda a partir de dezembro.
A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem, mais Honda Assistance, um serviço gratuito por todo o período da garantia do produto.
A cobertura abrange, além do Brasil, a Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.
O intervalo de manutenção é de 6.000 quilômetros ou seis meses após a primeira revisão, que deve ocorrer com 1.000 quilômetros ou seis meses.
O preço público sugerido, base São Paulo (SP), que não inclui despesas com frete e seguro, é de R$ 65,54 mil. As opções de cores são branco perolizado e preto metálico.
Ouça a rádio de Minas