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CasaCor Minas começa em agosto

Ocupar espaços, se conectar à natureza, dar um tempo, meditar, respirar. É com este espírito que a 24ª edição da CasaCor Minas traz o tema “Casa Viva” para a rua Sapucaí, atualmente, o ponto mais pulsante de Belo Horizonte, entre os dias 7 de agosto e 16 de setembro. Cerca de 50 mil pessoas devem passar pelo local durante o evento e a expectativa é que, no mínimo, 550 novos negócios sejam gerados. O faturamento médio do evento é de R$ 2 milhões anualmente. Realizada pela segunda vez no casarão que integra o Conjunto Arquitetônico da Praça da Estação, parte do acervo da antiga Rede Ferroviária Federal, a ocupação do espaço está diretamente ligada ao tema deste ano. “Buscamos interagir com a cidade e a rua Sapucaí é um ponto de resignificação em Belo Horizonte. Por isso, vamos ter uma área aberta ao público para que as pessoas frequentem o evento sem precisar pagar o ingresso. Serão pelo menos quatro ambientes com livre acesso. O casarão onde será realizado está carregado de memórias e histórias, ele foi construído praticamente no início da construção da própria cidade. E junto com ele, a Casa Viva também é uma casa de memórias afetivas. A união do tema ao espaço traz esta valorização do patrimônio da cidade e sua memória”, explica o diretor de Conteúdo de Relacionamento da CasaCor, Eduardo Faleiro. Mesmo não sendo do feitio do evento repetir o local de sua realização, a integração do tema e do espaço não poderia ter dado mais certo. É que o prédio, que ficou abandonado por dez anos e só foi reaberto para a realização da edição do ano passado, está sendo reformado para ser devolvido à cidade. “O prédio da rede ferroviária federal, hoje pertencente à União, está sob o guarda-chuva do Iphan, que nos repassou o imóvel com a condição de fazermos o restauro via projeto de lei de incentivo a cultura. Então, será um patrimônio legado à cidade. No futuro, vai se tornar um centro de memória ao ferroviário, mas também um espaço cultural para receber exposições, palestras e mais”, conta a diretora comercial da CasaCor, Juliana Grillo. Ela também ressalta a importância do evento para a geração de negócios, oportunidades e para apresentar ao País o jeito de morar mineiro. “Trata-se de um palco de oportunidades para as empresas envolvidas, pois ali elas apresentam os seus produtos, inclusive os que só vão ser lançados dentro de dois ou três anos. O evento também trabalha diversos setores do mercado, não só a arquitetura e o design de interiores, mas é uma plataforma que conecta o público final, as grandes indústrias e mesmo quem expõe o seu trabalho autoral. Recebemos muitos profissionais de fora do Estado e também pessoas que estão visitando Minas e querem conhecer o jeito de morar mineiro. Hoje, somos 24 franquias no Brasil, além de outros seis países onde também realizamos o evento. Então, todo mundo conhece a marca CasaCor, que é muito querida pelo público”, relata. Cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos são gerados durante o evento. Mas considerando que são 50 ambientes, cinco a mais que no ano passado, e cada um deles coloca em média dez empresas parcerias, muito mais que duas mil pessoas são atingidas. “É um evento que movimenta muito o mercado”, pontua Juliana. Não só movimenta, como ascende. “Há 24 anos, quando a CasaCor realizou a sua primeira edição no Estado, não havia nenhum móvel sendo produzido aqui. Desde então, temos incentivado muito o trabalho da indústria mineira. Praticamente todos os 50 ambientes que temos nesta edição contam com algum produto feito em Minas. Hoje, os nossos designers e profissionais do ramo são muito valorizados dentro e fora do País, e a CasaCor teve uma grande parcela de contribuição em abrir este mercado e fortalecer a nossa identidade”, completa. E se antes o público do evento era mais específico e incluía apenas profissionais do ramo e interessados sobre o tema, hoje, ele é muito mais diverso. É o que explica Eduardo Faleiro. “A CasaCor tem uma característica multidisciplinar que vai de encontro ao tema desta edição. Temos arquitetos, designers, paisagistas, mas também pessoas que vêm por entretenimento. Temos promovido muitas opções para o público, que faz com que as pessoas venham não só para ver as tendências do segmento de decoração e arquitetura, mas também para ter uma experiência completa de gastronomia, por exemplo, acesso a palestras de conteúdos diversos, e tudo o que agrega no morar contemporâneo e no cotidiano das pessoas”, conta. Gastronomia – Por falar em gastronomia, a novidade desta edição é o espaço gastronômico comandado pela chef Agnes Farkasvolgyi que traz o conceito chamado quilômetro zero. A proposta é utilizar o maior número possível de insumos vindos de fornecedores locais dentro da cidade ou do entorno, priorizando as pequenas produções, as produções artesanais e os vegetais orgânicos. “Ou seja, tudo o que afete o mínimo possível o meio ambiente e contemple uma alimentação mais saudável. A ideia é também valorizar os produtores locais. Teremos ainda um espaço para degustação destes produtos”, conta Faleiro. TEMA DESTE ANO SERÁ “CASA VIVA” “Casa Viva traz um pouquinho de todas as vertentes que este tema pode abordar, não só na ambientação, na arquitetura e no designer, mas também no modo de vida. Hoje, com uma demanda de vida muito mais dinâmica e pessoas fazendo várias coisas ao mesmo tempo, é preciso pensar em soluções, em um estilo de vida mais saudável, mais leve, e a casa contribui para isso. Então, o espaço de meditação dentro de casa, um espaço de encontro entre amigos, um lugar onde você pode se conectar mais com a natureza, ter vasos com plantas, vegetação, um ambiente que priorize iluminação e ventilação natural, tudo isso são características que tornam a casa mais viva e que estarão presentes na CasaCor”, explica Eduardo Faleiro. Resultado – “O objetivo central é fomentar o mercado local e nacional fazendo com que estes resultados sejam direcionados e percebidos por todas as marcas envolvidas. No evento, conseguimos fidelizar marcas, empresas e serviços, e a cada ano, vão surgindo novas marcas, empresas e serviços. Estes resultados de participação são percebidos a curto, médio e longo prazo, tendo em vista este relacionamento sólido construído com as marcas envolvidas, muitas delas, que participam conosco há vários anos. Não só marcas de arquitetura e designers de interiores, mas também as marcas de fora do segmento que participam e enxergam no evento esta grande oportunidade de lançar seus produtos, de ter visibilidade e de relacionamentos, desde a grande indústria até os pequenos prestadores de serviços”, conclui Juliana Grillo.

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