São Sebastião das Águas Claras volta a sediar o Festival de Inverno
Depois de dez anos sem um grande festival para valorizar o melhor da gastronomia e da hotelaria de São Sebastião das Águas Claras, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a região volta a sediar o Festival Inverno em Macacos – Cultura e Gastronomia. O evento, que acontece entre os dias 19 e 29 de julho, conta com a participação de 13 restaurantes e bistrôs da região, além de pousadas e hotéis. A expectativa é que o evento aumente em até 50% o fluxo de clientes nos restaurantes e ajude os hotéis a atingirem 100% de ocupação. O organizador do evento, Paulo Valle, explica que o festival aconteceu pela primeira vez em 2007 e voltou a ser realizado em 2008. Depois disso, o evento perdeu alguns patrocínios e não teve outras edições. “Macacos sofreu muito com a crise econômica e perdemos alguns apoios importantes de empresas locais. Mas a região tem muito a oferecer e, por isso, por um esforço conjunto dos próprios empresários, voltamos a organizar o festival. Queremos reposicionar Macacos como destino turístico da RMBH”, afirma. De acordo com ele, 13 estabelecimentos, entre restaurantes, bares e bistrôs, vão participar do festival. Cada um deles fará um prato especial para o circuito, contemplando diferentes gostos, da baixa à alta gastronomia. “São pratos que custam desde R$ 24, como o filezinho macaqueiro, até R$ 130, como a picanha de Angus. Além disso, teremos apresentações musicais dentro dos restaurantes, em um pequeno palco em frente à igrejinha e itinerantes”, afirma. No dia 28, será realizada uma festa de encerramento com a presença de alguns dos restaurantes participantes. O organizador explica que, após tanto tempo sem o festival, é difícil estimar quantas pessoas devem passar por Macacos durante o circuito. Ele acredita, entretanto, que o festival deve impactar diretamente na arrecadação dos empresários. A expectativa é que o fluxo de pessoas nos restaurantes aumente 50% e que a ocupação nos hotéis chegue a 100%. Localizado no centro de Macacos, o Atelier e Massas é um dos 13 restaurantes participantes do festival. De acordo com a proprietária, Ana Luíza Cardoso, o prato especial para o circuito é fettuccine com iscas de filé ao molho de pimenta verde, que custa R$ 42, o prato individual. Ela está otimista com o festival e acredita que, durante o período do evento, as vendas devem aumentar cerca de 40%. Além disso, ela espera que o circuito sirva para divulgar o destino de Macacos, fidelizando novos clientes. “Macacos é muito próximo de Belo Horizonte e muitas pessoas não conhecem. Mas as que vêm uma vez se encantam e sempre voltam. Espero que o festival atraia novos clientes, principalmente nesse período de férias”, afirma. O Atelier e Massas é um dos restaurantes mais tradicionais da cidade, tem 20 anos de operação e capacidade para 80 pessoas. Muito frequentado por casais em busca de um clima aconchegante e romântico, o restaurante serve diversos tipos de massa e tem tíquete médio de R$ 150. Ocupação – O proprietário do Hotel Farol da Serra, Alexandre Fantoni, também está otimista com o festival e espera uma ocupação de 100% de suas 11 suítes. Ele afirma que o estabelecimento tem uma localização estratégica, bem ao lado do Restaurante Mar Mineiro, que também é um dos mais conhecidos da região. “Queremos oferecer o conforto de dormir em Macacos para o cliente que vem participar do festival e que bebe da nossa cerveja artesanal. Eventos como esse são muito importante porque traz o público para a região e ajuda a divulgar tudo o que Macacos tem para oferecer aos turistas”, diz.
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