Negócios

Cor de Praia mantém plano ambicioso de expansão

Minas não tem mar, mas tem bronze de praia. Curiosamente, a rede de franquias Cor de Praia, que oferece o make bronze, nasceu em Belo Horizonte e rapidamente se expandiu para outros estados, tendo propostas, inclusive, de franquear no exterior. A fundadora da marca, Karol Palhares, se especializou em bronze a jato na capital mineira, sua cidade natal, e decidiu expandir o negócio, criando a empresa em 2010. O diferencial são os produtos utilizados no processo, todos orgânicos, e uma técnica minuciosa de dar ênfase de cor nos pontos fortes do corpo e minimizar as imperfeições. Atualmente com seis unidades no Brasil, sendo três em Belo Horizonte e as demais no Rio, São Paulo e Cuiabá, a rede tem um plano de expansão ambicioso. Fechar mais 100 unidades no País até 2020 e, consequentemente, aumentar proporcionalmente o faturamento. “A cada unidade aberta a marca fica mais conhecida, ganha mais credibilidade. O nosso crescimento é muito exponencial e acompanha o crescimento do mercado da estética no Brasil. Para se ter uma ideia, conseguimos crescer em meio à crise e isso nos dá um impulso de que se trata de um negócio rentável”, explica Karol. Para este ano, estão previstas cinco novas unidades no País, em Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e Uberaba, no Triângulo Mineiro. E até 2020 as outras cidades mineiras que devem receber a marca são Varginha, Araxá, Juiz de Fora, Uberlândia, Pouso Alegre, Lavras e Poços de Caldas. Para se abrir uma unidade, o franqueado deve investir pelo menos R$ 35 mil e o prazo de retorno é em torno de nove meses. No modelo mais barato, em que a pessoa abre a loja em um ponto parceiro, são necessários apenas dois funcionários para se tocar o negócio. O faturamento por loja é de cerca de R$ 100 mil por ano. Desde que foi fundada, em 2010, a empresa já realizou aproximadamente 20 mil bronzeamentos. O público-alvo, segundo Karol, são as pessoas que têm o perfil mais voltado para o lifestyle saudável, que não têm tempo de pegar um sol pra se bronzear e que tem a vida mais ativa. É possível também fazer o bronzeamento em domicílio. Os valores vão de R$ 180 a quase R$ 500. A ideia de investir no ramo de bronzeamento artificial partiu da experiência pessoal da empreendedora com a técnica. “Quando testei o jet bronze fiquei literalmente laranja, mas achei o máximo, porque com o sol eu nunca tinha ficado com a pele de outra cor, além de vermelha. Então, comecei a me interessar por este procedimento que reage com a proteína da pele. Fui estudar mais sobre isso e percebi que a maioria dos autobronzeadores deixava a pele com o aspecto artificial e o jet bronze manchava. Então, passei a testar e procurar matérias-primas no exterior que deixassem a pele com o aspecto natural, igual ao bronzeamento provocado pela exposição solar”, lembra. Internacionalização – Para além dos planos de expansão, a marca tem recebido propostas para implantar unidades no exterior. A rede já foi procurada por potenciais franqueados em Orlando e Miami, nos Estados Unidos, e Portugal e Amsterdã, na Europa. Segundo Karol Palhares, a procura surgiu graças à divulgação do nome Cor de Praia, e a empresa agora estuda como viabilizar esta internacionalização.

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