Casa Grão abre as portas na região Centro-Sul
Oriundos do setor de locação de equipamentos, os empresários Emerson Lessa e Job Marcos se propuseram, há dois anos, a diversificar os negócios. A concretização do sonho, após uma longa pesquisa de mercado e um intenso trabalho de consultoria, se dá neste mês, com a inauguração da Casa Grão. O espaço de 1,2 mil metros quadrados entre os bairros Lourdes e Santo Agostinho (região Centro-Sul), reúne algumas paixões da dupla, como a confeitaria, a panificação e a culinária japonesa, entre outras delícias. O espaço é um centro gastronômico que reúne no mesmo espaço: empório, cafeteria, choperia, hortifrúti, hamburgueria, restaurante, confeitaria, sushi bar e pizzaria. Tudo com produtos de primeira linha e completa infraestrutura. Os equipamentos vieram de vários lugares do mundo, como Portugal, Itália e Alemanha, de acordo com a necessidade de cada nicho. Todo o ambiente conta com sistema de ar-condicionado controlado digitalmente, exaustão e conforto acústico. A Casa tem capacidade para 280 lugares no restaurante – com um buffet de 12 metros – que durante o almoço vai funcionar no sistema self service, e a noite terá cardápio à la carte. Já a cafeteria comporta 80 pessoas. “Queríamos um novo negócio e sabíamos o setor de alimentação do fora do lar é um dos mais resistentes à crise. Então, fomos estudar os segmentos em que gostaríamos e poderíamos trabalhar. Assim surgiu o conceito da Casa Grão. Pensamos em alguma coisa que ainda não existe em Belo Horizonte, um espaço único que valoriza tanto a modernidade quanto a tradição gastronômica mineira”, explica Lessa. A tecnologia aparece, também, no desenvolvimento do aplicativo e o sistema de comandas eletrônicas que vai permitir que o cliente faça o pedido, chame o garçom e acompanhe os pedidos em tempo real, diminuindo o tempo gasto no caixa. Até o fim do ano uma outra funcionalidade deve ser disponibilizada: o pagamento feito com cartão de crédito através do próprio aplicativo, o que acabaria de vez com as filas na hora da saída. O empreendimento, que não teve o valor de investimento divulgado, vai gerar 110 empregos diretos e os diretores prospectam um crescimento anual em torno de 30%. O horário de funcionamento de 6h às 23 horas deve, em breve, ser estendido para horário integral. “Não foi uma tarefa fácil montar a equipe. O mercado não oferece profissionais qualificados o suficiente. Trouxemos algumas pessoas de fora e estamos investindo em qualificação através de consultorias e também mandando profissionais para fora do Estado. Acreditamos na importância do atendimento então precisamos dos melhores não só na parte da indústria, mas também na loja”, completa o empresário.
Ouça a rádio de Minas