Mineiro será ministro do Turismo

Brasília – O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, anunciou ontem que o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL) será ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito ao lado do presidente eleito, no momento em que ele deixava a sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para retornar ao Rio de Janeiro.
Marcelo Álvaro está no segundo mandato e foi o deputado mais votado de Minas Gerais nas últimas eleições, com mais de 230 mil votos. Ele integra a frente parlamentar evangélica no Congresso. É o segundo ministro filiado ao PSL, partido do presidente eleito, no governo. O primeiro é Gustavo Bebianno, indicado para ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
O futuro ministro do Turismo já foi filiado ao PRP, MDB, PR e, neste ano, se transferiu para o PSL, partido que ele preside em Minas Gerais.
“O presidente sempre defendeu que no Brasil o governo tivesse um olhar especial para o turismo, por conta da possibilidade de geração de emprego e renda, e para que o País pudesse desenvolver esse círculo de comércio tão venturoso, como a Espanha, países asiáticos e tantos outros”, disse Lorenzoni, ao confirmar a indicação.
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Segundo ele, Marcelo Álvaro Antônio recebeu o apoio de todo o segmento empresarial do setor no País, além da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo.
Desenvolvimento Regional – Pelo Twitter, Bolsonaro anunciou Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto como futuro ministro do Desenvolvimento Regional, que deve contemplar a atual pasta de Cidades e Integração Nacional. Canuto é secretário-executivo do Ministério da Integração e servidor efetivo do Ministério do Planejamento.
“Informo a todos a indicação do Sr. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, servidor efetivo do Ministério do Planejamento com ampla experiência, para o Ministério do Desenvolvimento Regional. Boa tarde!”, escreveu Bolsonaro.
Gustavo Canuto é formado em Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).
Nos últimos dois anos, foi chefe de gabinete do Ministro da Integração Nacional. Também já assumiu compromissos de trabalho nas Secretarias de Aviação Civil e Geral da Presidência da República, além da Agência Nacional de Aviação Civil, segundo seu perfil na página do Ministério da Integração.
Cidadania – Outro nome anunciado ontem foi o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) para ocupar a pasta da Cidadania, que vai contemplar os atuais ministérios do Desenvolvimento Social, Cultura e Esporte. O ministério será responsável pelo Bolsa Família e outros programas sociais como o Criança Feliz.
Segundo Terra, ele não ficará responsável pela área de Direitos Humanos e haverá outra pasta ou secretaria para cuidar do assunto, assim como a atual Secretaria das Mulheres. Ele também disse que a Cidadania pode ficar com algumas atribuições do atual ministério do Trabalho, mas não soube detalhar de que forma isso acontecerá.
Terra foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara. O nome dele é uma indicação da bancada social, que reúne parlamentares dessa área na Casa. (ABr/AE)
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