Economia

Ibovespa interrompe avanço e volta a fechar em baixa; dólar tem nova queda

São Paulo – O Ibovespa encerrou em baixa ontem, após quatro altas seguidas, pressionado principalmente pelo declínio das ações de bancos e da Ambev, enquanto notícias corporativas sustentaram os papéis da Eletrobras e de WEG no terreno positivo. O principal índice de ações da B3 caiu 0,98%, a 77.362,63 pontos, após acumular avanço de 5% nos quatro pregões anteriores. O giro financeiro somou R$ 11,36 bilhões, em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre Ibovespa. A proximidade das convenções partidárias que devem definir os nomes que estarão na disputa presidencial e potenciais coligações dita alguma volatilidade, conforme alguns partidos começam a sinalizar suas preferências, disse um gestor de recursos de São Paulo. A safra de resultados das companhias listadas no Ibovespa também ocupa a atenção e começou com viés benigno, com números da WEG ajudando as ações da empresa a fecharem em alta, na contramão do Ibovespa. A equipe de estratégia do Banco Santander espera que as companhias mostrem resultados consolidados “decentes” para o período de abril a junho, apesar da greve dos caminhoneiros. No exterior, o norte-americano S&P 500 subiu 0,22%, alcançando máxima em cinco meses, com resultados robustos ajudando ações do setor financeiro e do setor industrial e reforçando expectativas sobre a temporada de balanços. Dólar – Depois de operar com alta nas primeiras horas do pregão, o dólar fechou ontem em queda ante o real pelo segundo dia consecutivo, em linha com o alívio externo com o reforço da mensagem de altas graduais de juros nos Estados Unidos. As negociações dos partidos em torno de alianças para a disputa da Presidência da República em outubro também permanecem no radar de investidores. O dólar recuou 0,12%, a R$ 3,8415 na venda, depois de ir a R$ 3,8657 na máxima do dia. O dólar futuro era negociado com baixa de cerca de 0,1% no fim do dia. No cenário externo, o reforço da mensagem de que o banco central dos Estados Unidos manterá o ritmo gradual de aumentos de juros e a ausência de retórica forte no dia sobre disputas comerciais levou o mercado a desarmar algumas posições e permitir a queda do dólar ante o real, explicou o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. (Reuters)

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas