Ibovespa renova recorde e sobe 0,42%

São Paulo – O Ibovespa bateu nova máxima histórica ontem, ajudado pelas altas de Vale e Petrobras, em sessão com volume menor na sessão espremida entre o final de semana e um feriado em São Paulo e marcada por expectativa de votação da reforma Previdência na Câmara dos Deputados, nesta semana.
O Ibovespa subiu 0,42%, a 104.530,22 pontos, na contramão das bolsas norte-americanas. O volume financeiro da sessão somou R$ 12,565 bilhões.
No exterior, a semana começou com o minério de ferro na China fechando em alta, favorecendo os papéis da Vale, que juntamente com Petrobras sustentaram o avanço do Ibovespa.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reiterou confiança na aprovação da reforma da Previdência no plenário da Casa nesta semana.
“O quadro é muito positivo, mas está contido pelo volume menor por conta do feriado de amanhã”, disse Alvaro Bandeira, economista-chefe do Banco digital Modalmais.
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As bolsas em Nova York fecharam em queda, com algum esfriamento em apostas de cortes mais agressivos nos juros pelo Federal Reserve no final deste mês.
Destaques – Vale ganhou 1,17%, ajudada na sessão pela alta do minério de ferro na China, com a mineradora recuperando-se após forte queda na semana passada, quando perdeu 2,8%.
Petrobras PN subiu 0,91% e Petrobras ON ganhou 1,93%, a despeito da relativa estabilidade do petróleo no exterior. A companhia começou o processo de venda do Polo Tucano Sul, com campos terrestres na Bahia.
Gol avançou 1,26%, após estimar alta de aproximadamente 24% para a receita unitária de passageiro no segundo trimestre ante mesmo período de 2018.
Via Varejo subiu 6,30%, dando sequência à valorização recente, com expectativas relacionadas à mudança no comando da rede de móveis e eletrodomésticos.
Suzano perdeu 0,46%, após três altas seguidas, período que subiu 5,48%. Analistas ainda veem um ambiente desafiador para o setor de celulose, em razão da demanda fraca e estoques elevados. Klabin cedeu 1,25%.
Itaú Unibanco PN caiu 0,27%. Bradesco PN recuou 0,46%, enquanto Banco do Brasil fechou em leve queda de 0,09%.
Dólar – O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, com a moeda brasileira entre os destaques positivos no mundo, numa sessão em que prevaleceu a confiança de que a reforma da Previdência avançará de maneira mais acelerada na Câmara.
O dólar à vista caiu 0,31%, a R$ 3,8081 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez cedia 0,37%, a R$ 3,8150. (Reuters)
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