“Bando de Palhaços” aposta em treinamento corporativo

O objetivo da trupe era exercitar e espalhar a arte da palhaçaria através de espetáculos e oficinas destinadas ao público amplo. Mas o retorno vindo dos alunos fez surgir um novo negócio: o treinamento corporativo. Assim surgiu a “Bando S/A – Soluções Artísticas para empresas”. Idealizado pelas atrizes Ana Carolina Sauwen e Camila Nhary, o serviço usa a palhaçaria como ferramenta. Os artistas ofertam aos clientes atividades lúdicas que visam aumentar a produtividade da equipe de trabalho entretendo e motivando-a a fim potencializar as capacidades de cada trabalhador e os valores coletivos, como a cooperação.

“Começamos a receber retorno dos nossos alunos dizendo que estavam usando o que aprendiam conosco na sua vida corporativa. Foi aí que vimos que tínhamos um novo tipo de público que demandava nossos conhecimentos. A nossa primeira apresentação numa empresa foi, inclusive, sugerida por um ex-aluno. Fizemos a proposta para a empresa e o treinamento foi um sucesso”, relembra Ana Carolina Sauwen.

A trupe, composta por sete palhaços e batizada “Bando de Palhaços”, tem dez anos de existência. Eles já prestaram serviços para empresas como Petrobras, Sesc, GE, Ecoponte e outras 20 empresas, no Rio de Janeiro. O objetivo em 2019 é expandir o trabalho para o resto do País.

Os serviços mais pedidos são o de integração de novas equipes e a motivação de equipes antigas. O trabalho utiliza princípios do universo do palhaço que, muitas vezes, são desconhecidos pelo público, como a autoaceitação; a capacidade de arriscar e de possivelmente errar para, a seguir, alcançar vitórias muito maiores; o fortalecimento da criatividade gerando soluções inovadoras para a empresa.

“Ainda existe um estranhamento por parte de muitas empresas, mas muitas outras já perceberam a importância da satisfação dos seus funcionários. Sabem que pessoas satisfeitas trabalham melhor e que a valorização das relações humanas traz ganhos para a empresa. O universo do palhaço ainda é desconhecido, ligado ao circo e às crianças e os adultos têm certa resistência. Mas em dez minutos de atividade as pessoas já estão se divertindo e interagindo. O palhaço tira as máscaras sociais e aumenta a confiança. Partimos do princípio que devemos substituir o rir com o outro é muito melhor que rir do outro. Quando rimos juntos nos unimos, incluímos. O riso tem poder curativo para pessoas e empresas”, destaca a empresária.