Economia

Produção de minério não é prioridade da Usiminas

São Paulo – A unidade de produção de minério de ferro da Usiminas é menos estratégica para a empresa atualmente em função do atual nível de preço da commodity, afirmou nesta sexta-feira (27) o presidente-executivo do grupo siderúrgico, Sergio Leite. A Usiminas desenvolve atualmente uma série de estudos sobre o futuro da companhia, que incluem o que fazer com uma divisão de minério de ferro que precisará em alguns anos de investimentos volumosos para continuar operando. “Nosso negócio principal é produzir aço. Há 10 anos, em função dos preços (do minério) houve uma discussão sobre se as siderúrgicas deveriam verticalizar…(Hoje) o que é estratégico para a Usiminas é produzir aço”, disse Leite ao responder se a mineradora Musa é um ativo estratégico para companhia ou se poderia ser um ativo passível de uma eventual venda. “Quando o minério estava a US$ 200 (a tonelada), uma mineração era estratégica, a US$ 65 é menos estratégica”, acrescentou o executivo. Outro item na pauta de estudos da Usiminas são reformas de alto-fornos. O maior da empresa é o de número 3, na usina de Ipatinga (MG), com capacidade para 3 milhões de toneladas de ferro gusa por ano. Em outra frente, o executivo afirmou que a Usiminas deverá tomar até o ano que vem decisão sobre a implantação de uma quarta linha de galvanização em Ipatinga, de 500 mil toneladas por ano. Atualmente, as três linhas da usina estão operando na capacidade total de 1,35 milhão de toneladas, impulsionadas pela demanda do setor automotivo, que no primeiro semestre elevou a produção em cerca de 14 por cento sobre um ano antes. “Para este ano não tem decisão sobre isso”, disse o presidente da Usiminas.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas