Política

Deputados estaduais questionam motivos da interrupção do projeto MG-Grafeno

Deputados estaduais questionam motivos da interrupção do projeto MG-Grafeno
Crédito: Ricardo Barbosa / ALMG

A interrupção do projeto MG-Grafeno, com consequente demissão dos profissionais envolvidos na iniciativa, será o centro das discussões de uma audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), marcada para as 15h desta segunda-feira (13).

De acordo com a justificativa apresentada pelos autores do requerimento para a audiência pública – deputados estaduais Cássio Soares (PSD), Professor Cleiton (PV) e Sávio Souza Cruz (MDB) – o projeto é uma iniciativa da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), que visa à instalação da primeira planta industrial de grafeno do Brasil. O material pode ser extraído do grafite e tem muitas aplicações na indústria de tecnologia.

De acordo com informações da ALMG, a atual gestão da Codemge suspendeu o projeto, após 5 anos de trabalho e cerca de R$ 30 milhões de investimento no desenvolvimento da tecnologia.

A planta piloto do MG-Grafeno, em Belo Horizonte, conta com laboratórios de alta tecnologia, equipamentos de ponta e mão de obra especializada na produção, caracterização e aplicação do material. Em 2021, o projeto, conforme justificativa que acompanha o requerimento, alcançou a marca de 1,25 tonelada∕ano de capacidade produtiva de grafeno.

Estão confirmados para a audiência profissionais das instituições envolvidas no projeto, como o pró-reitor de Pesquisa da UFMG, Fernando Reis; o coordenador do MG-Grafeno pela universidade, Flávio Orlando Plentz Filho; o diretor de Participações da Codemg, Eduardo Zimmer Sampaio; o ex-presidente da companhia, Marco Antônio Castelo Branco e uma das coordenadoras pelo CDTN, Adelina Pinheiro Santos. (Com informações da ALMG)

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