CURTAS POLÍTICA | 14/06

Bolsonaro confirma que não dará reajuste
O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou ontem que não haverá reajuste para servidores neste ano. Ele disse, contudo, que ainda está em estudo a possibilidade de dobrar o valor do auxílio-alimentação de todas as categorias ainda em 2022. “Lamentavelmente, não tem reajuste pra servidor. Nós estamos tentando agora, que tem que vencer legislação eleitoral, dobrar, no mínimo, o valor do auxílio-alimentação”, disse a jornalistas, em frente ao Palácio do Planalto. Segundo Bolsonaro, não haverá reajuste por falta de recurso no orçamento. O próprio presidente disse estar discutindo essa possibilidade com o ministro da Economia, Paulo Guedes, com quem teve reunião nesta segunda-feira, fora da agenda.
Economistas lançam manifesto pró-Lula
Um grupo de economistas brasileiros divulgaria ontem à noite um manifesto em apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência. Intitulado “Movimento dos Economistas pela Democracia e Contra a Barbárie”, o documento recolheu cerca de 1.150 assinaturas. Entre os signatários estão Leda Paulani, professora de Economia na USP, Clélio Campolina, ex-ministro da Ciência, Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) e Rogério Studart, ex-diretor-executivo do Banco Mundial. Eles dizem que “o governo de Jair Bolsonaro (PL) implantou um projeto autodestrutivo” e que “o desmonte da economia nacional é notório”. O grupo defende ainda uma revisão das reformas trabalhista e da previdência e fortalecimento com o Mercosul. “Temos clareza de que o retorno do Brasil a uma trajetória de progresso civilizatório passa, necessariamente, pela eleição da chapa Lula-Alckmin no primeiro turno das eleições gerais”, finaliza o documento. Também assinam o texto Adroaldo Quintela, da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, Ricardo Bielschowsky, professor da UFRJ, João Hallak Neto, conselheiro do Corecon-RJ e Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP. A informação é da colunista Mônica Bergamo.
Parcelas extras do Auxílio BH
Com o pagamento da última parcela do Auxílio Belo Horizonte neste mês, a Comissão de Orçamento e Finanças Públicas vai enviar pedido de informação à Prefeitura perguntando sobre a previsão de ações para atender as famílias que terão o benefício suspenso. O auxílio foi criado durante a pandemia para grupos economicamente vulneráveis. Aprovado ontem, o requerimento, assinado por Pedro Patrus (PT), questiona ainda se houve estudo do impacto da suspensão do auxílio sobre a segurança nutricional e alimentar dessas famílias; o vereador, junto com outros 18 parlamentares, é autor de indicação que também segue nesta segunda para a PBH pedindo o pagamento de parcelas extras do Auxílio BH. O requerimento de Pedro Patrus tem como destinatário o secretário municipal de Governo, Josué Valadão.
Mineração na Serra do Curral
A mineração na Serra do Curral continua em pauta na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Hoje, a comissão vai debater os impactos do empreendimento da empresa Taquaril Mineração S.A. (Tamisa) sobre o abastecimento de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A reunião será realizada no Plenarinho I, a partir das 14h30. Entre os convidados da reunião, está o diretor-presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares de Castro. O objetivo da deputada Beatriz Cerqueira, que solicitou a realização da audiência, é conhecer o posicionamento da empresa em relação à autorização para a operação da Tamisa.
Ouça a rádio de Minas