Política

PL do 5G aguarda apreciação definitiva

PL do 5G aguarda apreciação definitiva
5g global connect background at fingertip with woman’s hand smart technology digital remix

Está concluso para ser votado em definitivo na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) o Projeto de Lei 328/2022, que viabiliza a instalação da tecnologia 5G na capital mineira. Tramitando com agilidade nas comissões desde que foi protocolado em maio e analisado, em 2º turno, na sexta-feira – em reunião conjunta das Comissões de Administração Pública; Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana; e Orçamento e Finanças Públicas -, o projeto precisa de 28 votos para ser aprovado.

A proposta original foi aprovada em 1º turno pelo Plenário no início de junho e recebeu 16 emendas, entre elas um substitutivo, e 13 propostas de alteração recebidas em forma de subemendas. Todo este material foi analisado e o parecer votado durante a reunião conjunta que contou com a presença de 15 vereadores.

Tendo como principal objetivo permitir a implantação da rede 5G na cidade, o PL 328/2022 teve tramitação e votação agilizadas tendo em vista que o prazo concedido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para adequações das capitais encerrava-se em 31 de julho. No dia 2 de junho, a Anatel decidiu estender esse prazo até 29 de agosto para liberação da faixa que permite a ativação do 5G, e até 29 de setembro para o cumprimento das primeiras metas para ativação de Estações Rádio Base (ERBs).

O projeto estabelece diversas especificações para a implantação e compartilhamento de infraestrutura de suporte e de telecomunicações, baseadas em normas expedidas pela Anatel. Estão previstas, dentre outras disposições, regras para a instalação, responsabilidades da detentora da infraestrutura de suporte, dispositivos de fiscalização e informações sobre infrações e penalidades.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Emendas

A primeira modificação apresentada ao projeto é um substitutivo, que, segundo Ciro Pereira (PTB), autor da proposta, visa dar mais clareza para o texto, corrigindo ponto que remete conceitos ao Plano Diretor, que estavam em aberto; alterando a possibilidade de licenciamento de estruturas pré-existentes cuja transferência de local não seja razoável e apresentando correções de ordem material. O substitutivo recebeu parecer favorável nas comissões.

Também receberam parecer pela aprovação as Emendas 6, 7 e 16 e a Subemenda 5. A Emenda 6, de autoria do líder do governo, Bruno Miranda (PDT), cria a figura da consulta de conformidade, a ser oferecida pelo Executivo mediante requerimento, abrangendo a possibilidade de verificação da situação de Estações Transmissoras de Radiocomunicação (ETR) e infraestrutura de suporte existentes e de instalações futuras, possibilitando que, as que estiverem em conformidade com a norma tenham prioridade de licenciamento ou regularização.

Segundo Professor Claudiney Dulim (Avante), relator da proposta, “a emenda busca preparar o modelo de licenciamento e apoiar as empresas para que consigam licenciar com celeridade assim que o Poder Executivo estiver estruturado para captar as solicitações de instalação de novas infraestruturas de suporte e ETRs ou de solicitações de regularização das existentes”. A Subemenda 5 propõe a mesma alteração, porém no texto substitutivo apresentado por Ciro Pereira ao texto original.

A Emenda 7 foi proposta pelos vereadores do Partido Novo, Braulio Lara e Marcela Trópia. Ela dá nova redação ao artigo 3º do PL, estabelecendo que os equipamentos que compõem a ETR devam observar os limites máximos de ruídos e vibrações já estabelecidos na legislação e outras que “vierem a tratar do tema definindo os limites de pressão sonora, ficando seu descumprimento sujeito a procedimento fiscal e penalidades nela previstas”. Para Claudiney, “a inserção aprimora a redação e não há óbice sob a ótica da Administração Pública, Meio Ambiente e Política Urbana e Orçamento e Finanças para que seja incorporada”.  (Com informações da CMBH)

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas