Metrô de BH segue parado, desobedecendo ordem judicial

Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) da última terça-feria (15), que determinou o funcionamento do metrô de BH, segue sendo descumprida pelos metroviários. A ordem compreendia a operação do transporte público em escala mínima de 70%, em caso de continuidade da greve. Mas, nesta quinta-feira, o DIÁRIO DO COMÉRCIO apurou que nenhuma das estações do modal na Capital estão cumprindo com a decisão judicial, estando com os portões trancados.
A determinação também prevê uma multa diária de R$ 150 mil entre 17 e 22 de fevereiro, período que compreende o Carnaval, quando a cidade terá fluxo de 5 milhões de foliões. Caso a greve se estenda além do Carnaval, a multa será de R$ 100 mil ao dia.
Nesta tarde, ocorre uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar sobre o prolongamento da greve. Mais cedo, foi realizada uma assembleia entre o Sindimetro e os metroviários. Os empregados definiram por continuar com o movimento de forma integral. No entanto, o sindicato marcou uma nova assembleia para ser realizada neste sábado (18), às 10h.
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Procurada, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) informou que vai ajuizar, ainda nesta quinta-feira, um pedido de aumento da multa estipulada pela Justiça. A companhia entende que esta greve política é irresponsável, prejudica a população e a mobilidade urbana de Belo Horizonte e região.
Segundo a empresa, cerca de 100 mil usuários por dia útil são prejudicados. Além dos foliões do Carnaval, a greve também impacta o movimento do comércio e do turismo.
O Sindimetro foi procurado, mas ainda não se posicionou.
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