Economia

Cidades da RMBH são maioria no Top 10 de criação de vagas em MG

Os setores de comércio e serviços foram os que mais se destacaram entre municípios com principal volume de postos gerados
Cidades da RMBH são maioria no Top 10 de criação de vagas em MG
Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Minas Gerais teve superávit de 144.298 empregos gerados entre janeiro e junho deste ano. O saldo positivo do Estado é resultado de 1.353.381 contratações e 1.209.083 desligamentos durante o período. Neste cenário, cidades de pelo menos cinco regiões mineiras se destacaram no Top 10 dos municípios que mais geraram postos de trabalho em Minas no ano até junho, lideradas pela Capital Belo Horizonte. 

As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência. E, como principal destaque na geração de vagas no Estado, o setor de serviços foi o que obteve o melhor desempenho. A atividade somou 85,6 mil postos de trabalho durante os seis primeiros meses do ano. Na outra ponta, o setor de agropecuária foi o que menos avançou, totalizando 25,2 mil empregos disponibilizados no mercado. 

Com base nos resultados apresentados pela pesquisa, o DIÁRIO DO COMÉRCIO elencou as principais cidades em ranking que avalia os dados quantitativos de admissões realizadas, assim como as demissões e o saldo acumulado do ano.

Confira os municípios de Minas com maiores destaques:

1º) Belo Horizonte

Em primeira posição, com 283,6 mil admissões, 258,6 mil demissões e um saldo de 24,9 mil empregos gerados, está Belo Horizonte, na região Central do Estado. A capital mineira registrou o melhor desempenho, puxada pelo setor de serviços, com saldo de 27,4 mil vagas. O segmento de agropecuária teve apenas 50 vagas geradas.

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2º) Contagem

Na região metropolitana da Capital, o município figura em segundo lugar. Contagem registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 61,6 mil admissões, 55,8 mil desligamentos e um saldo de 5,8 mil postos criados. O resultado teve como impulso o setor de serviços, com 4,1 mil vagas, seguido de 3,3 mil empregos do comércio. O setor agropecuário registrou somente 9 vagas.

3º) Ipatinga

Ocupando o terceiro lugar está Ipatinga, no Vale do Aço. O município, segundo o Novo Caged, registrou 26,1 mil admissões, 20,5 mil desligamentos e um saldo de 5,6 mil empregos. Na cidade, o setor de serviços ofertou 1,2 mil postos de trabalho, seguido pelo setor de construção civil, com 893 vagas. Localmente, o setor agropecuário obteve somente 3 vagas.

4º) Uberaba

Na sequência, em quarto lugar, Uberaba, no Triângulo Mineiro, que contou com 29,7 mil admissões e 26,4 mil desligamentos nos seis primeiros meses do ano. Já o saldo foi apurado em 3,2 mil, sendo puxado também pelo setor de serviços, com 2 mil postos de trabalho. O segmento do comércio também obteve um bom desempenho, com 1,1 mil empregos gerados. Contudo, o setor de agropecuária foi o que menos gerou oportunidades: 218 vagas. 

5º) Juiz de Fora

Em quinto lugar, Juiz de Fora, na Zona da Mata, obteve um saldo de 2,5 mil postos, influenciado pelo setor de serviços, com 2,4 mil vagas, e do comércio, com 1,2 mil vagas. Durante os seis primeiros meses do ano, assim como ocorreu com as cidades anteriores, o setor de agropecuária gerou menos postos de trabalho. Em Juiz de Fora, foram somente 22 contratações.

6º) Nova Lima

Nova Lima, na Grande BH, surge na sexta colocação, com 17,3 mil admissões e 14,8 mil desligamentos. Na cidade, o saldo de empregos foi de 2,4 mil de janeiro a junho. O setor de serviços foi o que melhor performou, registrando 1,4 mil postos, seguido da construção civil, com 901 vagas. Enquanto isso, o comércio teve 326 vagas, sendo o terceiro maior destaque.

7º) Nova Serrana

Polo calçadista em Minas, Nova Serrana, na região Centro-Oeste, teve 10,7 mil admissões, 8,4 mil desligamentos e um saldo de 2.241 empregos proporcionados. O setor industrial foi o responsável por alavancar a pequena cidade à sétima colocação do ranking, com 848 empregos. O setor do comércio obteve 307 vagas no primeiro semestre deste ano, enquanto o setor agropecuário abriu somente 5 vagas.

8º) Uberlândia

Em oitavo lugar, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que contratou 71,4 mil pessoas e demitiu 69,4 mil, obteve um saldo de pouco mais de 2 mil postos, influenciado pelo setor de serviços, com 5,7 mil vagas, e do comércio, com 2,7 mil vagas. Durante os seis primeiros meses do ano, a agropecuária gerou 570 vagas, sendo o setor que menos contratou durante o período.

9º e 10º lugar – Itabirito e São Joaquim de Bicas

Na sequência do ranking, estão as cidades de Itabirito e São Joaquim de Bicas, ambas na região Central do Estado. Itabirito teve um pouco mais de 8 mil admissões, 6,1 mil demissões e um saldo de 1,8 mil empregos gerados. Já São Joaquim de Bicas teve um pouco mais de 4 mil admissões, 2,3 mil demissões e um saldo de 1,7 mil postos de trabalho. 

Em Itabirito, o melhor desempenho foi do setor de serviços, com 463 vagas, seguido pelo setor de indústria, com 168 vagas. A agropecuária contratou apenas duas pessoas. Enquanto isso, em São Joaquim de Bicas, o melhor desempenho foi do setor de construção, com 744 vagas, seguido pelo setor de serviços, com 309 vagas. Já o setor agropecuário não realizou nenhuma contratação no primeiro semestre.

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