Internacional

Na ONU, Lula diz que Brasil está de volta para contribuir no combate a desafios globais

Ele afirmou ainda que para reduzir as desigualdades do planeta é preciso incluir pobres nos orçamentos nacionais e fazer ricos pagarem impostos proporcionais
Na ONU, Lula diz que Brasil está de volta para contribuir no combate a desafios globais
Lula discursa na Assembleia Geral da ONU | Crédito: Reuters/Mike Segar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, em discurso na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que o Brasil está de volta para dar sua devida contribuição no combate aos desafios globais, como a fome.

Lula afirmou ainda que para reduzir as desigualdades do planeta é preciso incluir pobres nos orçamentos nacionais e fazer ricos pagarem impostos proporcionais, e que a presidência brasileira do G20 vai articular o combate à fome no mundo.

Crise climática afeta sobretudo os mais pobres

Também durante o discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente afirmou que a crise climática impõe perdas sobretudo aos mais pobres e que o mundo está cada vez mais desigual.

“Volto hoje para dizer que mantenho minha inabalável confiança na humanidade, reafirmando o que disse em 2003. Naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate às nossas portas… e impõe perdas e sofrimentos a nossos irmãos, sobretudo os mais pobres”, disse Lula.

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De volta à ONU, Lula ainda afirmou que o planeta precisa vencer a resignação que faz aceitar a injustiça da desigualdade e que reduzi-la envolve incluir os pobres nos orçamentos nacionais e fazer os ricos pagarem impostos proporcionais.

Atuação do Brics

O bloco de países Brics é uma plataforma estratégica para fomentar cooperação entre países emergentes, disse o presidente Lula na abertura da Assembleia Geral da ONU.

Segundo Lula, a relevância do Brics se dá em meio a uma representação “desigual e distorcida” dos países no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial, que ele chamou de “inaceitável”.

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