Economia

Dia das Crianças terá tíquete médio 4,6% maior

Neste ano, intenção de consumo no Dia das Crianças está 12,12% superior e o valor médio dos presentes vai girar em torno de R$ 120
Dia das Crianças terá tíquete médio 4,6% maior
A intenção de consumo para a data comemorativa é 12,12% superior à de 2022, com a preferência para brinquedos | Crédito: Alisson J. Silva

O comércio de Belo Horizonte deverá ter a demanda alavancada pelas compras do Dia das Crianças. Conforme pesquisa feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a intenção de consumo está 12,12% maior frente ao ano passado. Em relação ao tíquete médio dos presentes é esperado aumento de 4,6%, chegando, assim, a um valor médio de R$ 118,48 por item.

A movimentação financeira total no comércio da Capital, em outubro, será impulsionada e pode chegar a R$ 2,37 bilhões, 2,8% a mais que no ano passado. Em meses sem data comemorativa, o comércio movimenta cerca de R$ 2,1 bilhões.  

De acordo com o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o Dia das Crianças é uma data importante para o comércio da Capital e inicia o trimestre que concentra datas de alto impacto no setor. 

“O Dia das Crianças é a data comemorativa que inicia o supertrimestre, que terá ainda Black Friday e Natal. A pesquisa vem confirmar a nossa característica muito forte. O comércio e os serviços são fundamentais e nós temos a tradição de motivar as compras, ainda mais nas datas comemorativas”.

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Ainda conforme o presidente da CDL/BH, o Dia das Crianças é uma data sentimental, fator que faz com que os consumidores que tenham filhos ou convivam com as crianças presenteiem. 

Intenção é presentear mais

Para este ano, segundo o levantamento, 92,5% dos consumidores com filhos ou que possuem convivência com crianças irão presentear na data. Conforme a pesquisa, somente 7,5% dos entrevistados disseram que não irão presentear na data comemorativa. 

Entre os motivos elencados para não presentear, o orçamento apertado – seja por estar desempregado ou alto valor dos produtos – é o que domina, com 46,7% dos entrevistados justificando. 

Outros motivos foram a falta de hábito de presentear (33,3%), que irá adquirir em outra oportunidade produto de maior valor agregado (13,3%), as crianças estão em idade mais avançada e há, ainda, as que optam por passeios (6,7%).

“Cada vez mais é preciso cuidar e estar mais próximo das crianças. O presente, na data comemorativa, é um símbolo. As pessoas vão presentear com um ou dois presentes. As pessoas próximas também presenteiam. São os avós, tios, amigos. Por isso, é uma data que, temos certeza, irá reforçar esse final de ano, que é um trimestre poderoso”.

Itens mais procurados no Dia das Crianças

Para presentear, a opção mais buscada são os brinquedos (74,3%). Em seguida, as roupas (40%), calçados (12,4%) e mochilas/malas (3,8%). O tíquete médio para a compra de brinquedos está estimado em R$ 110,22, para roupas, R$ 102,36, e calçados, R$ 103,26.

Os lojistas devem estar preparados para o atendimento. Segundo apontou a pesquisa da CDL/BH, a maioria dos consumidores (71,9%) afirma que irá comprar os presentes na semana do Dia das Crianças. Já 21,1% dizem que irão comprar com, pelo menos, 15 dias de antecedência. Dos entrevistados, 3,8% afirmaram que já compraram.

Com a maior parte realizando as compras de última hora, a tendência é que as lojas de rua fiquem bastante movimentadas, já que elas serão a escolha da maioria (50,3%). A internet vem logo em seguida, sendo opção para 30,3% dos entrevistados, seguida pelo shopping center (14,6%).

Também foram citados: pequenos comércios (1,6%), Feira Hippie (1,6%), comércio de serviço essencial como supermercados (0,5%) e shopping popular (0,5%). Já 0,5% não souberam responder. 

O pagamento à vista será a escolha da maioria (75,1%). Já o parcelamento em cartão de crédito representa 24,9%, com uma média de quatro parcelas.

Os entrevistados indicaram que pretendem utilizar, principalmente, as seguintes formas de pagamento: dinheiro, 25,4%; à vista no cartão de crédito (23,8%); parcelado no cartão de crédito (22,2%); cartão de débito (17,3%) e Pix (7,6%).

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