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Construtora mineira foca em demanda por imóveis em locais menos agitados

A companhia também começou a atuar no interior de São Paulo e no Sul da Bahia
Construtora mineira foca em demanda por imóveis em locais menos agitados
Entre os empreendimentos da companhia está o Serras Altas Pouso Alegre | Crédito: Construir Loteamentos / Reprodução

Visando atender a demanda gerada pelo êxodo das capitais e a procura por imóveis em locais menos agitados, a construtora mineira Construir Loteamentos, tem focado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no Sul de Minas, no Triângulo Mineiro e na Zona da Mata.

A companhia, que também começou a atuar na construção de loteamento no interior de São Paulo e no Sul da Bahia, entende que o êxodo das capitais, movimento impulsionado pela pandemia de Covid-19, e o crescimento populacional são os dois grandes desafios para o desenvolvimento urbano, processo que envolve um rigoroso planejamento de uso do solo e dos recursos naturais para atender às necessidades de uma população em crescimento.

Vale lembrar que a população no Brasil chegou a 203,1 milhões em 2022, segundo o Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o número de habitantes em Belo Horizonte, apresentou um declínio de 2,5%, contra um avanço de 4,6% na população dos municípios do entorno da Capital.

O CEO da Construir Loteamentos, Flávio Guerra, relata que a empresa pode acompanhar o amadurecimento do mercado e a evolução do desenvolvimento urbano. “O loteamento é o embrião do mercado imobiliário e exige uma preocupação maior em termos ambientais, urbanísticos e sociais. Os empreendimentos precisam ser mais sustentáveis para que as cidades tenham mais qualidade de vida”, comenta.

Projetos sustentáveis incrementam loteamentos

Os empreendimentos desenvolvidos pela companhia são loteamentos abertos, bairros planejados, smart cities, condomínios residenciais, condomínios de casas, condomínios industriais e chacreamentos rurais. Guerra ressalta que os projetos são desenvolvidos de forma a gerar menos impacto possível.

“Trabalhamos junto à prefeitura para entender as demandas locais e entregar contrapartidas que sejam benéficas à comunidade, além de privilegiar a mão de obra e o comércio local. Também estudamos a cultura, o dia a dia, as celebrações e a gastronomia. Tudo para integrar nosso empreendimento àquela cidade”, explica.

A Construir já entregou como contrapartida a pavimentação de mais de 70 mil m², assim como a construção de praças e outras edificações necessárias às comunidades. A empresa também promove a contratação de pessoas da própria comunidade para a realização das obras de construção.

Além disso, são feitas, em muitos casos, melhorias nas redes existentes de água, esgoto e energia elétrica para levar esses serviços aos loteamentos, o que acaba, indiretamente, beneficiando também a comunidade.

Ao projetar os empreendimentos, Flávio Guerra e sua equipe incentivam o uso de energias renováveis e outras adequações com uma visão de longo prazo. “Temos sempre em mente o conceito de smart cities ou ‘cidades inteligentes’, que é a tecnologia aliada ao desenvolvimento de cidades com infraestrutura, acessibilidade, lazer e sustentabilidade”, conta.

A companhia do setor imobiliário também atua na preservação de áreas verdes, formadas por flora e fauna locais. Cada projeto tem um paisagismo que dialoga com a vegetação, promovendo bem-estar e beneficiando os moradores.

“O foco de todos os nossos empreendimentos é estar em sinergia com as pessoas e gerar qualidade de vida. É construir cidades melhores para elas e para o meio ambiente”, afirma o CEO.

Sobre a Construir Loteamentos

A Construir Loteamentos já está a 15 anos no mercado e já desenvolveu cerca de 5 mil lotes em 7 milhões de metros quadrados (m²), preservando mais de 1 milhão m² de áreas verdes respeitando as culturas locais.

Para este ano, a expectativa da empresa é de lançar mais de R$ 100 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) em Minas Gerais. Esse montante supera em 50% o VGV lançado em 2022. Já para 2024, a previsão é de lançar cerca de R$ 200 milhões em VGV apenas em Minas.

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