Economia

Higiene e cuidados pessoais devem movimentar R$ 18,6 bi no ano em Minas

Com desempenho crescente no Estado desde o início da pandemia, resultado pode representar acréscimo de 6,5% em relação a 2022
Higiene e cuidados pessoais devem movimentar R$ 18,6 bi no ano em Minas
Setor projeta enecerrar o ano com otimismo | Crédito: Adobe Stock/Divulgação

Com a Selic em alta por um período prolongado, os custos com produtos de higiene e cuidados pessoais dispararam nas gôndolas dos estabelecimentos do País. Mesmo com a deflação ocorrendo em vários serviços e bens, os produtos do segmento seguem apresentando um custo elevado nos preços. Embora esse cenário pareça nebuloso, em Minas Gerais, o setor está otimista, prevendo encerrar o ano de 2023 com um movimento de R$ 18,6 bilhões no Estado.

As expectativas para este resultado estimam um acréscimo de 6,5% em relação a 2022, quando foram movimentados R$ 17,4 bilhões em Minas. As informações são da recente Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros com base em dados oficiais.

Com um desempenho crescente no Estado desde o início da pandemia, o setor caminha para uma “perspectiva de mercado bem otimista, pois a população não poupa recursos destinados ao seu bem-estar e à sua autoestima, inclusive a de classes sociais mais baixas”, aponta o analista do IPC Maps, Marcos Pazzini.

Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com artigos de higiene e cuidados pessoais, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para saúde dos cabelos e saúde bucal.

Belo Horizonte é o principal mercado para o setor no Estado

Apenas a capital mineira, maior mercado para a categoria de higiene e cuidados pessoais em Minas Gerais, deve fechar o ano com cerca de R$ 3 bilhões em movimentações. A expectativa é alcançar um saldo 5,1% maior ao apurado em 2022, quando obteve R$ 2,8 bilhões.

Números em queda

Ao contrário do ritmo de vendas, o Estado registrou maior número de fechamentos do que aberturas de estabelecimentos varejistas no setor, que engloba comércios de cosméticos, artigos médicos e ótica. De 2022 para cá, Minas perdeu 31 lojas, resultando numa retração de 0,11%. Ao todo, o Estado possui 27.384 estabelecimentos em operação. Dentro dessa perspectiva, para a capital mineira, a situação não ficou muito diferente.

A cidade de Belo Horizonte também teve mais fechamentos de lojas do que aberturas em 2023. No acumulado do ano, a Capital registrou o encerramento de três estabelecimentos, totalizando queda de 0,06%. Com 4.836 comércios ativos, BH representa atualmente 17,66% do volume total de estabelecimentos mineiros cadastrados no setor.

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