Buser estima aumentar a receita em 30%

São Paulo – A Buser, plataforma de passagens de ônibus, espera crescer seu faturamento em 30% no próximo ano, além de expandir sua atuação com entrada no mercado de linhas regulares.
A empresa, que teve receita estável e registrou de julho a dezembro deste ano seu primeiro fluxo de caixa positivo, de R$ 10 milhões, disse ontem que a previsão de crescimento para 2024 “não tem necessidade de aporte de capital”.
“Operamos com fluxo de caixa positivo em todos os meses do segundo semestre de 2023, o que comprova a sustentabilidade financeira do nosso negócio”, acrescentou o presidente-executivo e cofundador da startup, Marcelo Abritta, em comunicado à imprensa. A empresa não divulga os números absolutos de receita.
Para o próximo ano, a empresa pediu à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorização para operar “dezenas de linhas” regulares por meio da Vila Adyana Transportes de Passageiros, empresa de transporte rodoviário criada pela Buser.
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Segundo Abritta, se não houver entraves durante o processo de análise pela agência reguladora, a startup terminará 2024 operando com ambos os modelos, fretamento e linhas regulares. Entre seus concorrentes, estarão empresas do setor rodoviário como Cometa, Gontijo e Grupo Guanabara.
O mercado de transporte rodoviário de passageiros no Brasil movimenta anualmente cerca de R$ 30 bilhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que além da Buser reúne plataformas de aplicativos como Flixbus, 99 e Uber.
Atualmente, 80% da receita da Buser advém do serviço de fretamento de ônibus. A companhia espera que, caso todas as linhas regulares solicitadas sejam atendidas pela ANTT, em dois anos, 50% de sua receita passará a ser proveniente desse segmento.
A Buser possui SoftBank, Canary, Lightrock e Valor Capital entre os fundos investidores.
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