Clínica Biosnad aposta em espaço acolhedor para atender pacientes
Empreender nem sempre é um sonho de infância, mas levar o melhor atendimento à população e fazer uma profissão de fé à ciência levou as médicas Ana Flávia Passos Ramos e Maria do Carmo Friche Passos a se unirem ao empresário Bruno Mendonça para criar a Clínica Bios Núcleo do Aparelho Digestivo – Biosnad, em setembro do ano passado.
A clínica, que fica no Barro Preto, região Centro-sul de Belo Horizonte, é um empreendimento familiar que consumiu um investimento de R$ 1,6 milhão. De acordo com a cofundadora e médica responsável técnica pela Biosnad, Ana Flávia Passos Ramos, a equipe clínica é formada por 13 profissionais entre médicos e nutricionistas.
“Somos duas médicas e um investidor. A Maria do Carmo é uma gastroenterologista renomada. Foi a primeira mulher presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Éramos nós duas no consultório. Víamos que faltava em Belo Horizonte um lugar que primasse pela questão do acolhimento e da estética no ramo de atendimento em que trabalhamos. Queríamos ampliar nossa atuação com uma medicina centrada no paciente e na ciência e entendíamos que era possível convidar profissionais com esse mesmo desejo. A união com o Bruno é que nos deu o empurrão que faltava para abrir um negócio próprio”, relembra Ana Flávia Ramos.
O projeto iniciou-se em fevereiro de 2023 e foi inaugurado em setembro do mesmo ano. O espaço, além das consultas, oferece alguns exames e agregou outras especialidades que têm relação com a gastroenterologia: cirurgia do aparelho digestivo, coloproctologia, endocrinologia e metabologia, gastroenterologia pediátrica, hepatologia e nutrição. O atendimento é feito por convênios e particulares.
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Além dos atendimentos, faz parte dos planos da Clínica Biosnad a formação de um centro de educação continuada.
“Os anos da Maria do Carmo na vida associativa e os meus como preceptora na Santa Casa de Belo Horizonte nos permitiram conhecer muita gente e selecionar uma equipe que, além de qualidade técnica, tem os mesmos princípios que nós. Fazemos encontros, discussões científicas e, em breve, teremos um centro de educação continuada”, diz.
“Ao mesmo tempo, uma luta pessoal minha é como impactar mais pessoas. A solução é usar bem a internet. Eu nunca tinha tido redes sociais. Fico vendo esse descrédito da ciência, então a gente também tem que aparecer, ocupar os espaços. Por isso a rede social da clínica é também para divulgar conhecimento científico”, completa a médica.
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