Startup LastWish ajuda pessoas a realizarem últimos desejos

A startup LastWish, com sede em Belo Horizonte, lançará no dia 22 de julho uma plataforma onde as pessoas podem armazenar e organizar mensagens e desejos, a serem entregues após o falecimento, a entes queridos. As estimativas em relação ao negócio são positivas e a intenção é firmar parcerias com empresas de planos funerários e de seguros de vida para a comercialização em conjunto.
De acordo com o idealizador da LastWish, Fabiano Carrijo, a plataforma tem o objetivo de levar qualidade de vida aos entes queridos que ficam após a pessoa ir a óbito. Além disso, a estimativa é manter o legado do falecido.
“Fizemos uma pesquisa de mercado e há demanda pelo serviço. Entre os clientes, vamos atender a demanda de pessoas que trabalham colocando a vida em risco em prol da sociedade, dos idosos, doentes terminais que sabem que têm pouco tempo de vida e querem deixar mensagens e orientações”, explicou.
Na plataforma da LastWish, que tem um custo de assinatura médio de R$ 189 por ano, as pessoas que contratarem o serviço podem deixar as mensagens e orientações programadas para datas variadas por um período de até 10 anos após a morte. “Ao oferecer o serviço, mantemos o legado e levamos conforto para quem fica”.
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Conforme Carrijo, a startup LastWish armazena discursos e pedidos que podem ser em formato de vídeos, áudios ou documentos. O material é enviado aos destinatários escolhidos após o óbito do usuário. Outra funcionalidade oferecida é o auxílio em processos delicados, como gestão de redes sociais e legado digital, finanças, seguros e previdência, testamento e pertences, e doação de órgãos.
Ao contratar a plataforma, o cliente deve escolher duas pessoas que, após o óbito, serão os responsáveis por enviar o atestado para validação no sistema. Após o processo concluído, são iniciadas as ações contratadas pelo cliente, incluindo a entrega segura das mensagens e a realização das ações estabelecidas.
“O serviço da LastWish pode facilitar a vida da família. Na plataforma, o familiar pode deixar informações importantes como as instituições onde tem conta bancária e se tem seguro de vida. No caso do seguro de vida, por exemplo, em mais de 30% dos óbitos onde a pessoa tem seguro, a família não usa porque não sabe que existe”.
A estimativa em relação ao mercado é positiva. Carrijo explica que já está em negociação com empresas de planos funerários e de seguros de vida para a formação de parceria.
“Muitas pessoas de várias verticais estão interessadas. Nosso objetivo é associar o nosso software aos planos funerário e de seguro de vida. Estamos em conversa com algumas empresas grandes que podem entrar como clientes da plataforma”.
Com o lançamento previsto para o dia 22 de julho e a expectativa de boa aceitação no mercado, Carrijo planeja realizar uma rodada de investimentos entre outubro e novembro.
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