Indefinições políticas adiaram decisões
A indefinição trazida pelo cenário eleitoral interferiu no resultado das fusões e aquisições no País neste ano, segundo avaliação do sócio da empresa PwC Brasil, Rogério Gollo. De acordo com o levantamento da empresa, no País, no acumulado do ano até agosto, foram registradas 411 fusões e aquisições, com aumento de 1% em relação às 406 operações realizadas em igual período de 2017. O índice é bem inferior ao crescimento de 15% projetado para o setor este ano. Para 2019, segundo Gollo, a projeção é que o setor cresça, enfim, os 15%.
Segundo Gollo, a perspectiva é que o setor mostre aquecimento já a partir do segundo turno da eleição. Isso ocorrerá, segundo ele, porque a partir daí já fica definida qual a linha da política econômica a ser adotada no País. As incertezas trazidas pela oscilação do dólar, que acabam adiando decisão de investimento por parte do empresariado, também devem diminuir a partir daí.
Em agosto deste ano ocorram 51 transações registradas no País, uma queda de 11% no comparativo com igual mês de 2017. A retração acentuada foi atribuída ao acirramento da disputa eleitoral.
Assim como em Minas, no acumulado do ano, o setor de TI se destacou nacionalmente como o de preferência de investimentos, com 85 transações, o que corresponde a 21% do total. De acordo com a PwC Brasil, os investidores nacionais estão à frente dos investidores estrangeiros, com 64% do total em aquisições e compras minoritárias no mês passado. 0
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