Agronegócio

Agropecuária gera 35,7 mil empregos em janeiro no Brasil

Resultado é superior à média histórica dos últimos 20 anos do setor
Agropecuária gera 35,7 mil empregos em janeiro no Brasil
Crédito: Adobe Stock

A agropecuária brasileira gerou 35.754 novos postos de trabalho formais em janeiro de 2025, resultado superior à média histórica dos últimos 20 anos. Os números constam do Comunicado Técnico emitido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na sexta-feira (28), baseado na análise dos dados e os resultados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de janeiro.

O resultado veio também acima do observado no primeiro mês do ano passado, quando a criação de novas vagas havia sido de 22.485 e muito superior à média histórica dos últimos 20 anos, que foi de 14.608 vagas.

As atividades que mais contribuíram para a criação de empregos em janeiro deste ano foram: cultivo de soja (11.746); maçã (9.918); serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita (3.299); uva (3.067) e produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto (1.107).

Na Agropecuária, os maiores saldos foram registrados nas regiões Sul (17.496) e Centro-Oeste (16.920). Sudeste e Norte criaram 3.191 e 322 empregos, respectivamente. Apenas na região Nordeste houve perda líquida de empregos no setor.

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Quanto ao desempenho estadual, o Rio Grande do Sul registrou a maior criação líquida de postos de trabalho na agropecuária (14.900 postos), liderando entre as 13 unidades federativas que abriram vagas. Destaca-se a atividade de cultivo de maçã no estado, que apresentou saldo líquido positivo de 9.918 empregos.

O segundo estado com maior geração de empregos foi Mato Grosso, com 12.094 vagas, seguido de Goiás (3.113) e São Paulo (1.979). Já Minas Gerais registrou saldo líquido de vagas de 1.279 e ocupou o 8º lugar entre os maiores geradores de empregos no setor agropecuário.
Entre os estados com maior perda líquida de empregos, ficaram Pernambuco, com perda de 1.832 vagas, seguido de Rio Grande do Norte (-620) e Alagoas (-472). (Com informações da CNA)

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