Agronegócio

Safra deve diminuir 5,7% no País, projeta o IBGE

Rio de Janeiro e São Paulo – A safra agrícola de 2018 deve totalizar 226,8 milhões de toneladas, uma queda de 5,7% em relação à produção de 2017, o equivalente a 13,8 milhões de toneladas a menos. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 1,1 milhão de toneladas menor do que o estimado pelo levantamento de junho, o que representa um recuo de 0,5%. Em 2017, a safra somou 240,6 milhões de toneladas. Segundo o IBGE, os produtores brasileiros devem colher 61,2 milhões de hectares na safra agrícola de 2018, uma elevação de 0,02% em relação à área colhida em 2017, o equivalente a 12.161 hectares a mais. A expectativa é 0,03% menor que o previsto no levantamento de junho, devido a um decréscimo de 18.848 hectares. De acordo com o IBGE, a produção nacional de soja deve alcançar o recorde histórico de 116,4 milhões de toneladas em 2018. O resultado é 1,2% maior neste ano do que o obtido em 2017. A área colhida deve aumentar em 2,5%. A safra de milho, porém, deve encolher 16,7% em 2018, com queda de 7,1% na área. Já o arroz registra recuo de 7,3% na produção, e redução de 5,4% na área colhida. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos agrícolas do País, responsáveis por 93,0% da estimativa da produção brasileira em 2018 e 87,0% da área a ser colhida. Café – De acordo com o IBGE, o Brasil deve produzir um recorde de 57,2 milhões de sacas de café neste ano, em um ligeiro corte ante a estimativa anterior, de 57,3 milhões de sacas. O volume é consideravelmente maior na comparação com os cerca de 46 milhões de sacas registrados no ano passado e reflete a bienalidade positiva do arábica, principal variedade cultivada no País. Conforme o IBGE, a produção de arábica deve alcançar 43,1 milhões de sacas, enquanto a de conilon (robusta), 14,1 milhões de sacas. O Brasil é o maior produtor e exportador global de café. Um aumento na colheita contribuiria para que o País recompusesse seus estoques, que fecharam a safra passada no menor nível em seis anos.

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