75% dos mineiros são favoráveis a medidas de isolamento

Para entender melhor como os mineiros estão lidando com a pandemia do Covid-19 em relação ao distanciamento social e medidas de prevenção, a Dotz realizou uma pesquisa em parceria com o Instituto Locomotiva. Foram entrevistadas 1.393 pessoas entre os dias 1º e 3 de abril de 2020.

A pesquisa aponta que o isolamento social total é defendido por 65% dos entrevistados, enquanto 34% dizem que o isolamento social deve ser apenas para idosos e pessoas dos grupos de risco. Porém, 75% acreditam na efetividade das medidas de distanciamento social e 77% concordam com o fechamento do comércio não essencial.

Grande parte dos mineiros está respeitando o isolamento: 61% declaram estar seguindo firmemente a orientação de permanecer em casa, 25% seguem parcialmente e 14% ignoram. No entanto, apenas 13% dos entrevistados não saíram de casa nenhum dia na semana anterior da pesquisa, enquanto outros 13% saíram todos os dias no período. Dos que saíram, 59% ficaram no máximo 2 horas fora de casa e 28% mais do que 5 horas. A pesquisa também quis saber o motivo das saídas: 58% responderam que foi para compras essenciais e 29% para trabalhar.

Sobre as medidas de prevenção, a imensa maioria diz estar lavando mais as mãos, evitando cumprimentos e não frequentando locais movimentados e fechados, sendo que 77% dizem estar evitando totalmente eventos sociais e oito em cada 10 disseram ter mantido distância de ao menos 1,5 metros de outras pessoas. Em relação às máscaras, 19% dos entrevistados disseram que estão usando.

A pesquisa também quis entender a percepção dos entrevistados em relação ao grupo de risco para o coronavírus: quatro em cada 10 acreditam fazer parte do grupo de risco. Entre os idosos, este percentual chega a 91%. Já 51% dos entrevistados declaram viver com alguém que faz parte do grupo de risco e 5% dos entrevistados de Minas Gerais conhecem alguém que foi diagnosticado com o novo coronavírus.

Em relação às condições relacionadas ao grupo de risco, apesar de 41% dos entrevistados afirmarem ter ao menos uma das principais condições, 25% dessas pessoas não acreditam que estão no grupo de risco.

A maioria dos respondentes (85%) acredita que está bem informada sobre as formas de prevenção do coronavírus, mas apenas 1/3 dessa população se sente segura com as ações do governo no combate ao vírus.

Para a maior parte dos entrevistados, a preocupação com o Covid-19 é grande: 69% estão muito preocupados com sua saúde e 65% afirmam estar muito preocupados com sua situação financeira. Mas a maior preocupação demonstrada pelos respondentes é com a saúde de seus familiares: 88% disseram estar muito preocupados. (Da Redação)