Economia

Abertura de empresas apresenta uma retração de 14% no Estado

Levantamento da Serasa Experian refere-se a setembro frente a agosto; no Brasil, também houve queda em 2022
Abertura de empresas apresenta uma retração de 14% no Estado
Crédito: Ilton Rogerio / stock.adobe.com

A maior geração de empregos formais e a abertura de vagas para atender à demanda das empresas no final de ano têm contribuído para que a abertura de novas empresas caia. Em Minas Gerais, em setembro, 33.038 novas empresas foram abertas segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. O número representa uma queda de 14% frente a agosto e de 7% na comparação com setembro do ano anterior. 

Assim como em Minas Gerais, a abertura de novas empresas também ficou menor no Brasil. Foram criados 316.238 novos negócios no País, cuja variação anual também foi de queda – 5,2%. 

Em nível nacional, o setor de serviços se destacou com a maior parcela das aberturas respondendo por 70,1% do total. As novas empresas de comércio representaram 22% do total, indústria, 6,9%, e demais com 1,1%.  

Economista da Serasa Experian, Luiz Rabi explica que a queda no número de abertura de novas empresas se deve à maior oferta de empregos. 

“A diminuição do desemprego com aumento da oferta de empregos formais, além da criação de postos de trabalho para absorver a demanda das empresas no final do ano, podem ter relação direta com a diminuição do empreendedorismo por necessidade. Essa tendência está sendo observada desde julho deste ano”, explicou.

De acordo com os dados da Serasa Experian, com a abertura de 33.038 novas empresas, Minas Gerais ocupou o segundo lugar no ranking nacional, perdendo apenas para São Paulo, cuja criação de novos negócios somou 94.184 empreendimentos criados. Em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 25.039 novas empresas.

Na análise da menor participação nas aberturas estão Roraima (593), Acre (547) e Amapá (541). 

Ainda em setembro, levando em consideração os números nacionais, uma vez que os estaduais não são divulgados, foram 234.542 novos registros de microempreendedores individuais (MEIs). Em comparação com o mesmo período de 2021, a queda foi de 8,3%. 

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