AngloGold e MPMG assinam acordo para descaracterização de barragens em Nova Lima

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a AngloGold Ashanti, assinaram um Termo de Compromisso, nesta quinta-feira (18), que estabelece a responsabilidade da mineradora para implementar ações preventivas e de transparência ligadas às barragens de rejeitos Cocuruto, Calcinados e Rapaunha, do Complexo de Queiroz, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Segundo o documento, a empresa deverá realizar o processo de descaracterização das três barragens, de acordo com o prazo definido nos projetos. Durante as obras necessárias, a AngloGold deve prevenir riscos para o meio ambiente e a população, manter entidades públicas e moradores informados sobre a segurança, além de apresentar os planos para os órgãos nos seguintes prazos:
- Calcinados – em 90 dias;
- Cocuruto – em 24 meses (dois anos);
- Rapaunha – em 24 meses.
O acordo também prevê a destinação de R$ 3 milhões pela mineradora para serem usados em iniciativas socioambientais, de conservação e reparação do meio ambiente em Nova Lima.
“A sociedade ganha, o setor empresarial ganha, a mineração ganha com esforços que visem o crescimento, o respeito ao meio ambiente, que, ao final, diz respeito à sobrevivência e ao futuro”, afirmou a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Nova Lima, Cláudia de Oliveira Ignez.
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O vice-presidente sênior de América Latina da AngloGold Ashanti, Marcelo Pereira, reforçou o comprometimento da empresa com as leis vigentes. “Temos adaptabilidade para nos adequar às mudanças que a legislação traz e buscar as soluções necessárias”, disse. (Com informações do MPMG)
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