Economia

Apoio Mineiro comercializa produtos com até 54% de desconto no Dia Livre de Impostos

Durante a ação, serão comercializados diversos produtos da cesta básica sem a incidência tributária, além de itens como carne de frango, iogurte, palmito e ovos
Apoio Mineiro comercializa produtos com até 54% de desconto no Dia Livre de Impostos
Foto: Divulgação Apoio Mineiro

A rede de atacarejo Apoio Mineiro vai comercializar, nesta quinta-feira (29), 20 itens com até 54% de desconto devido à isenção de tributos, durante o Dia Livre de Impostos (DLI). Essa é a 19ª edição da iniciativa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e CDL Jovem BH, que busca conscientizar a população sobre a carga tributária brasileira.

Durante a ação, serão comercializados diversos produtos da cesta básica sem a incidência tributária, além de itens como carne de frango, iogurte, palmito e ovos. Vale ressaltar que apenas a unidade localizada na avenida Silviano Brandão, 3001, no bairro Horto, na região Leste da Capital, participará do DLI.

O gerente de Marketing do Apoio Mineiro, Claiton Queiroz, destaca que a campanha representa uma dupla vantagem: atrair novos clientes com preços especiais e reforçar o compromisso de ser a melhor opção para o abastecimento doméstico e comercial na cidade. “É uma oportunidade para o público economizar enquanto garante qualidade e variedade”, afirma.

Dentre os diferentes produtos disponíveis estão, por exemplo, vinhos chilenos de 750ml (Cabernet Sauvignon, Carménère, Merlot, Sauvignon Blanc e Rosé), que serão comercializados com 53,92% de desconto. O preço desses produtos passará, então, de R$ 41,99 para R$ 19,35 na ocasião.

Confira outros produtos com isenção de impostos:

  • pente com 30 ovos brancos de galinha da marca Perfa: de R$ 23,99 para R$ 14,97 (37,52% de isenção);
  • pente com 30 ovos vermelhos de galinha da marca Perfa: de R$ 26,99 para R$ 16,98 (37,05% de isenção);
  • caixa com 15 unidades de suco em pó 18g da marca Tang: de R$ 15,99 para R$ 10,99 (29,75% de isenção);
  • garrafa de um litro de whisky escocês Chivas 12 anos: de R$ 143,99 para R$ 109,40 (24,02% de isenção);
  • palmito Açaí Imperador 300g: de R$ 12,99 para R$ 9,99 (22,38% de isenção);
  • fralda Piquitucho Mega Grande 30 unidades e Mega Média 34 unidades: de R$ 24,99 para R$ 19,99 (20% de isenção);
  • fralda Piquitucho Mega XG 24 unidades e Mega XXG 20 unidades: de R$ 24,99 para R$ 19,99 (20% de isenção);
  • morango congelado 1,02kg: de R$ 14,99 para R$ 12,99 (13,34% de isenção);
  • iogurte Porto Alegre Whey 250g: de R$ 4,45 para R$ 3,97 (10,34% de isenção);
  • coxa e sobrecoxa de frango congelado com dorso: de R$ 8,09 para R$ 7,49 (6,96% de isenção).

O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, afirma que esta será uma excelente oportunidade para adquirir esses produtos que, normalmente, têm um valor um pouco mais elevado devido à alta carga tributária. “No caso do vinho, por exemplo, o valor final do produto é composto em 53,92% de impostos”, diz.

Sobre o Dia Livre de Impostos

Posto de combustíveis no Dia Livre de Impostos (DLI) em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Foto: Alessandro Carvalho/Diário do Comércio

O Dia Livre de Impostos de Belo Horizonte foi criado em 2007 para conscientizar a população sobre a alta carga tributária do Brasil e a má destinação dos impostos pagos, além do peso dos tributos sobre a renda da população. Atualmente, o DLI é realizado em diversas cidades brasileiras.

De acordo com dados do Impostômetro do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e da Associação Comercial de São Paulo, o País atingiu, no dia 17 de abril, a marca de R$ 1,202 trilhão pagos em impostos aos governos federal, estadual e municipal somente no ano de 2025. Este montante inclui impostos, taxas e contribuições como multas, juros e correção monetária.

O IBPT também aponta que o brasileiro trabalhou, em média, 149 dias apenas para pagar tributos no ano passado. O Brasil é o 14º, em uma lista com 30 países, que mais arrecada impostos, mas está em último lugar no retorno desse dinheiro à população.

“Os serviços essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura são insuficientes e ineficientes”, conclui Souza e Silva.

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