Arrecadação estadual registra alta de16,8% de
janeiro a julho
Puxada pelo aumento de 14,6% no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), a arrecadação estadual segue em alta. Em Minas Gerais, ao longo dos primeiros sete meses do ano, o recolhimento avançou 16,8% frente ao mesmo período do ano passado.
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), a arrecadação de impostos, multas e taxas atingiu R$ 54,9 bilhões no intervalo, ante o montante de R$ 47,04 bilhões registrado em igual período de 2021.
Somente em julho, o recolhimento de impostos atingiu um total de R$ 7,3 bilhões, valor 9,9% maior que no mesmo mês de 2021.
A maior parte dos recursos arrecadados vem do recolhimento do ICMS. Somente este imposto foi responsável por um montante de R$ 41,5 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, valor 14,58% superior. No mês, o ICMS movimentou R$ 5,9 bilhões, alta de 3,13% frente a julho de 2021. Em comparação com junho, houve uma retração de 5,14%.
Apesar da redução das alíquotas do ICMS sobre a gasolina, etanol, energia elétrica e telecomunicações, que passou a vigorar em julho, o impacto ainda não foi sentido na arrecadação. Em nota, a SEF explicou que “no mês de julho ainda não houve impacto, pois foi o mês em que a medida começou a vigorar. Vamos ter o termômetro ao fim da arrecadação de agosto”.
Com o aumento da arrecadação do ICMS, de acordo com os dados da SEF, somente a receita tributária foi responsável por um recurso de R$ 50,8 bilhões entre janeiro e julho de 2022, aumento de 14% frente ao mesmo período de 2021 – R$ 44,5 bilhões. A receita tributária também ficou maior no mês, 4%, se confrontada com igual período de 2021, com um valor de R$ 6,5 bilhões.
No acumulado do ano até julho, a arrecadação do Estado também ficou maior quando observado o recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O tributo gerou uma captação de R$ 6,2 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, aumento de 12,15% na comparação com os mesmos meses de 2021 (R$ 5,5 bilhões).
No mês, a arrecadação do IPVA cresceu 54,7% frente a igual mês do ano anterior, somando R$ 250,6 milhões somente com o imposto.
O recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) retraiu 6,6% e movimentou R$ 781 milhões nos primeiros sete meses. No mês a queda ficou em 26%, com o recolhimento de R$ 119 milhões.
As taxas foram responsáveis por uma arrecadação de R$ 2,2 bilhões, avanço de 18,6% no período. Em julho, o valor movimentado, R$ 240 milhões, caiu 9,7%.
Em relação às outras receitas, o montante recolhido no acumulado do ano até julho foi de R$ 4,1 bilhões, alta de 66%. No mês, as outras receitas movimentaram R$ 830,7 milhões, ficando 96% maiores que em igual intervalo de 2021 (R$ 421 milhões).
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