Economia

Atividade do comércio varejista sobe 1,7% em outubro

Desempenho do comércio varejista no País foi motivada por datas como o Dia das Crianças
Atividade do comércio varejista sobe 1,7% em outubro
Dentre os segmentos do Indicador de Atividade do Comércio, o destaque foi o grupo de Veículos, Motos e Peças | Crédito: Adobe Stock

O movimento no comércio varejista brasileiro cresceu 1,7% em outubro, na comparação com o mês anterior. De acordo com dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o grupo de Veículos, Motos e Peças foi o grande destaque, com avanço de 4% no período.

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que datas comemorativas, como o Dia das Crianças, costumam incentivar o consumo e, consequentemente, os resultados do comércio. “Com a chegada dos meses de novembro e dezembro, onde os consumidores se preparam para as festividades e contam com o 13° salário, a tendência é que o indicador mantenha números positivos”, analisa.

Quanto ao desempenho apresentado pelo segmento de Veículos, Motos e Peças, Rabim afirma que isso se dá pelo alto volume de vendas de automóveis e motocicletas no mês de outubro deste ano. Vale lembrar, que esse grupo havia sido o único a apresentar variação negativa no mês anterior, com uma queda de 3,6% no período.

Em segundo lugar aparecem os segmentos de “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” e “Combustíveis e Lubrificantes”, empatados com 0,7%. Logo em seguida aparecem os Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (0,5%) e de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (0,2%).

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Já o grupo de Material de Construção foi o único a registrar uma queda nas atividades durante o mês passado, com redução de 0,2% no período.

O levantamento realizado pela Serasa Experian ainda revelou que os dados na comparação anual também foram animadores, com os Veículos, Motos e Peças apresentando um avanço de 4% frente a outubro de 2022.

O grupo de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática teve o melhor desempenho na comparação com o mesmo mês do ano anterior, com alta de 9,8%. Já o segmento de Material de Construção fechou com o pior resultado, retração de 2,4%.

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