Atividades turísticas recuam 0,8% no Brasil, mas Minas Gerais avança no ranking regional

Em janeiro de 2024, o índice de atividades turísticas caiu 0,8% frente ao mês anterior, após ter mostrado expansão de 2,6% em dezembro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 3,5% acima do patamar de fevereiro de 2020, e 4,3% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE.

Apenas quatro dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração verificado na atividade turística nacional (-0,8%). As influências negativas mais relevantes ficaram com: Rio de Janeiro (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-6,2%).
Já em sentido oposto, assinalaram os principais avanços em termos regionais:
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- Ceará (11,9%),
- Bahia (2,7%),
- Minas Gerais (1,1%) e
- São Paulo (0,3%).
Na comparação com janeiro de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 0,5%, 34ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de:
- restaurantes;
- serviços de bufê;
- locação de automóveis;
- espetáculos teatrais e musicais;
- agências de viagens.
Minas Gerais lidera ranking de serviços
Em termos regionais, seis das 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para:
- Minas Gerais (10,1%);
- Rio de Janeiro (4,3%);
- Pernambuco (5,2%);
- Paraná (2,8%);
- Santa Catarina (3,0%).
Em contrapartida, Distrito Federal (-8,7%), Rio Grande do Sul (-5,7%), Goiás (-8,2%), Ceará (-5,4%) e Espírito Santo (-8,2%) exerceram os principais impactos negativos do mês
Transporte de passageiros cresce, após quatro quedas consecutivas
Em janeiro de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 2,9% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, após registrar quatro taxas negativas seguidas, período em que apontou perda acumulada de 8,0%.
Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 5,6% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 27,2% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou expansão de 0,6% em janeiro de 2024, após ter recuado 0,9% em dezembro. Dessa forma, o segmento se situa 4,4% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 37,0% acima de fevereiro de 2020.

“Temos uma influência negativa do transporte aéreo, porque o nível de preço das passagens estava mais baixo em janeiro de 2023 do que em janeiro de 2024. Também dentro deste segmento, é importante ressaltar que o transporte rodoviário coletivo de passageiros teve queda, por conta de uma demanda mais aquecida em janeiro de 2023 em relação a janeiro de 2024”, explicou Rodrigo Lobo.
(IBGE Notícias)
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