Azul reduz previsão de oferta em 2023 e vê Ebitda menor no ano

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou nesta terça-feira que agora espera expansão de 11% na oferta total neste ano frente a 2022, ante crescimento de 14% estimado anteriormente. “O ajuste… deve-se principalmente aos atrasos dos fabricantes na entrega de novas aeronaves e à alta nos preços do combustível”, afirmou a empresa em fato relevante.
A companhia aérea também melhorou a previsão da métrica de receita RASK no quarto trimestre de 2023 de estável para aumento de 3% a 5%, enxergando um ambiente de demanda robusto nos mercados doméstico e internacional combinado com o ajuste esperado na capacidade.
Para o Ebitda em 2023, a Azul agora calcula que ficará em cerca de R$ 5,2 bilhões, abaixo da projeção anterior de cerca de R$ 5,5 bilhões, o que a empresa atribuiu à recente volatilidade no preço do combustível e à redução na capacidade, juntamente com menores volumes de carga internacionais.
Para 2024, contudo, a perspectiva passou de menos de R$ 6 bilhões para cerca de R$ 6,3 bilhões, uma vez que a companhia espera continuidade força na demanda e a um maior aumento no recebimento de aeronaves de última geração na frota. Quanto à alavancagem, a Azul mudou a previsão de cerca de 3,5 para cerca de 3,7 vezes em 2023 e manteve em cerca de 3 vezes em 2024.
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