Buritis lidera compra e venda de imóveis em Belo Horizonte; veja o ranking dos bairros

Nos seis primeiros meses de 2024, foram realizadas mais de 1270 transações imobiliárias nos três bairros de Belo Horizonte mais demandados no período. Com isso, Buritis, Centro e Castelo foram os campeões em compra e venda de imóveis residenciais na Capital de janeiro a junho deste ano. No Buritis, bairro que liderou o ranking, foram registradas 545 transações no semestre. Na localidade, o tíquete médio dos imóveis ficou em torno de R$ 509 mil.

O Centro de Belo Horizonte, que ocupou a segunda posição nas transações imobiliárias, contou com 374 compras e vendas, com ticket médio de R$ 280 mil. O bairro Castelo, por sua vez, fechou o top 3, com um total de 353 unidades transacionadas. Na região, o ticket médio apurado foi de R$ 451 mil.

O levantamento foi realizado pela startup Loft, que atua no mercado imobiliário, e trabalhou com base em dados oficiais da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Na sondagem foram consideradas todas as transações imobiliárias em que foi realizado o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) entre janeiro e junho deste ano, período do último dado disponível.

Segundo o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, o levantamento deixa evidente uma constatação que é muito forte no mercado imobiliário, que é a importância da localização, como ponto fundamental para o interesse das pessoas que querem comprar, vender ou alugar. “Neste caso, Buritis, Castelo e o Centro, têm grandes vantagens em localização. Em comum, eles têm vias de acesso muito fáceis. Locomoção, grande oferta de serviços e também espaços de lazer, de recreação, parques, restaurantes e bares são fatores relevantes nas escolhas”, avaliou.

Apesar do Buritis liderar no quesito da venda de imóveis no intervalo deste ano, o bairro ainda registrou menos transações imobiliárias entre janeiro e junho de 2024 quando comparado com o mesmo período de 2023. A queda foi da ordem de 11%, a maior entre os bairros com mais vendas contabilizadas.

O maior crescimento de transações de compra e venda de imóveis foi observado no bairro Estoril, que ficou na 11ª posição no ranking, com incremento de 62% e tíquete médio de R$ 359,5 mil.  Na avaliação do gerente, isso se deve ao fato de “ser um bairro residencial, com boa oferta de comércio e acesso a vias importantes da cidade. E, com isso, o Estoril tem recebido lançamentos imobiliários e atraído moradores de outros bairros”, considerou.

Takahashi destacou também que o mercado imobiliário em Belo Horizonte está aquecido, pelo menos desde 2022. “Verificamos uma tendência de alta, tanto na procura por imóveis quanto nos preços, que têm subido, muitas vezes até mais que em outras regiões do Sudeste, como São Paulo, ou Rio de Janeiro. E a tendência é que se intensifique, porque as taxas de juros caíram e isso está refletindo em melhorias nas condições de financiamento. Então, a tendência é que as pessoas, cada vez mais, estejam interessadas em comprar imóveis, aproveitando uma melhor condição no financiamento”, considerou o gerente.

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