Economia

Cielo aposta em 2019 para atingir metas

São Paulo – A Cielo deve começar a colher em 2019 os resultados de sua estratégia de ampliação de produtos e maiores gastos com marketing para lidar com o cenário de “tempestade perfeita”, pontuado por forte aumento da competição e atividade econômica menor que a esperada, disseram executivos ontem. “O nível de lucro da Cielo no segundo trimestre foi um piso, mas a retomada no curto prazo ainda é desafiadora”, destacou o diretor de relações com investidores da companhia, Victor Schabbel. Schabbel afirmou esperar que o lucro da companhia a partir de 2019 cresça ao redor de 5% a 10% no comparativo anual. O vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores da companhia, Clovis Poggetti, avaliou que a margem de lucro pode começar a melhorar a partir do quarto trimestre, após o fim do “rescaldo” das mudanças criadas com a entrada em vigor do sistema de multivan no mercado de pagamentos. As declarações acontecem um dia após a líder do mercado de meios de pagamentos no País ter divulgado que seu lucro do segundo trimestre caiu 18%, ante mesma etapa de 2017, refletindo nova rodada de queda no volume de transações com cartões de débito e nas receitas com antecipação de recebíveis. Expectativas – O resultado trouxe uma chuva de piora nas expectativas de analistas para a companhia. O Safra reduziu a recomendação do papel da Cielo para “neutra”, ante “outperform”. A Brasil Plural cortou a recomendação para “underweight”. O BTG Pactual manteve recomendação neutra, mas alertou para “desafios” à frente. O BB Investimentos cortou o preço-alvo da ação ao fim deste ano de R$ 25 para R$ 17, enquanto o Credit Suisse reduziu o preço-alvo de R$ 20 para R$ 17.

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