Comércio externo de solúvel fica estável, com fatia de 11,6%
São Paulo – As exportações brasileiras de café solúvel atingiram o equivalente a 1,958 milhão de sacas de 60 kg de janeiro a julho, permanecendo praticamente estáveis na comparação com o período igual de 2017, informou ontem a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics). Nos primeiros sete meses de 2018, o solúvel respondeu por 11,6% do total de 16,9 milhões de sacas de café exportadas, informou a Abics, com base em relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). A Abics destacou o crescimento de 2.322% ante 2017, registrado nas exportações de café solúvel do Brasil para o México, que somaram 8.379 sacas. “A quantidade do produto ainda é baixa porque o México não é um cliente comum, mas estamos monitorando o mercado em função desse crescimento extraordinário”, disse o diretor de Relações Institucionais da associação, Aguinaldo Lima. O levantamento também sinalizou que outros mercados não tão expressivos na aquisição do produto brasileiro apresentaram aumentos percentuais significativos. “República Tcheca, Uganda e Tunísia ampliaram a importação de café solúvel do Brasil em 347%, 276% e 157%, respectivamente. Além disso, com evolução acima de 100%, há dois mercados mais tradicionais, como Mianmar e Peru”, comentou o diretor da Abics. Na outra ponta, destacam-se alguns recuos apurados na compra do café solúvel do Brasil de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo intervalo de 2017. O Vietnã diminuiu em 76% suas aquisições, para 6.529 sacas; o Paraguai importou 9.873 sacas, uma queda de 52%; e a Alemanha reduziu suas compras em 31%, para 42.426 sacas, segundo dados apontados pela Abics.
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