Confiança dos pequenos empreendedores de Minas tem ligeira queda em setembro

A confiança dos pequenos negócios de Minas Gerais caiu em setembro deste ano, conforme o Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon), que mensura a percepção dos empreendedores em relação ao momento econômico. O indicador foi de 112 pontos, dois abaixo do mês anterior. Apesar da queda ligeira, o desempenho é considerado estável quando comparado aos resultados dos últimos três meses.
Conforme o levantamento, a confiança em todos os setores decresceu quando comparada ao mês anterior. A Indústria apresentou o melhor Iscon em setembro com 115 pontos. Em seguida, surgem os setores de Construção Civil com 114 pontos, Serviços com 112 pontos e o Comércio com 111 pontos.
Já o Índice de Situação Recente (ISR), que reflete a percepção dos empreendedores sobre suas atividades nos últimos três meses, chegou a 84 pontos, um abaixo ao computado em agosto deste ano. E o Índice de Situação Esperada (ISE), que trata das expectativas dos empreendedores em relação ao trimestre seguinte, atingiu 126 pontos, três a menos do que o registrado em agosto.
Resultados mantém cenário de ampliação
Nos últimos meses, o Iscon teve mais estabilidade acima dos 100 pontos, o que significa tendência de expansão. Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, indicador vem mantendo certa estabilidade no segundo semestre.
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“O cenário continua favorável ao empresário. A economia mineira vem registrando crescimento nos últimos meses, com uma expansão de 4,4% no segundo trimestre. A previsão de crescimento da economia brasileira de 2,3% para 3,3% neste ano também contribui para aumentar a confiança dos pequenos negócios em suas atividades”, diz.
A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) também foi avaliada. De acordo com o indicador, foi identificado aumentou de um ponto em relação a agosto, passando de 114 para 115. Já a microempresa (ME) obteve índice de 108 pontos, oito a menos que o último índice. Contudo, as empresas classificadas de pequeno porte (EPP) tiveram contração de um ponto na confiança, chegando aos 108 pontos.
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