Contagem e Betim foram as cidades que mais criaram empregos em Minas neste ano; veja a lista

Entre janeiro e outubro deste ano, Minas Gerais criou 207,8 mil vagas formais de emprego, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Contribuíram para o resultado, 633 das 853 cidades do Estado, cujo número de contratações no período foi maior do que o de desligamentos.
Os dez municípios que mais abriram vagas de emprego nesse intervalo foram:
- 1º – Belo Horizonte: 37,6 mil
- 2º – Contagem: 11,1 mil
- 3º – Betim: 8,3 mil
- 4ª – Juiz de Fora: 7 mil
- 5º – Uberlândia: 6,6 mil
- 6º – Extrema: 5 mil
- 7º – Uberaba: 4,7 mil
- 8º – Montes Claros: 3,5 mil
- 9º – Pouso Alegre: 3,3 mil
- 10º – Mariana: 2,7 mil
Em oito deles, o setor de serviços foi o principal gerador de vagas, com destaque para atividades variadas como as de escritório e apoio administrativo, de educação infantil e ensino fundamental, de atenção à saúde e de armazenamento, carga e descarga.
As exceções foram Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, e Mariana, na região Central. Na primeira cidade, a indústria abriu 1,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, respondendo por 51,1% do saldo positivo. Na segunda, a construção civil liderou, com a criação de 1,6 mil empregos, o que representa 60,2% do saldo geral.
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Com a combinação de diferenciais competitivos como localização estratégica e ambiente favorável aos negócios, Pouso Alegre tem recebido inúmeros investimentos da indústria da transformação. Como efeito disso, somente no segmento de fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, foram criadas 570 vagas.
Soma de investimentos públicos e privados aquecem mercado de trabalho de Mariana
Do ranking das dez primeiras cidades que mais geraram empregos formais nos dez primeiros meses de 2024, Mariana foi a que teve a maior variação na comparação com o registrado no mesmo período de 2023, com alta de 14,5%. Extrema ficou em segundo lugar, com 13,9% de incremento, enquanto as demais cresceram abaixo de dois dígitos.
No caso específico do setor construtivo, que puxou o resultado do município, as atividades de obras de infraestrutura, sobretudo de montagem industrial (674 vagas), construção de rodovias e ferrovias (472) e construção de edifícios (412), foram destaques.
O aumento da oferta de empregos na cidade é fruto da soma dos esforços do poder público, que tem atuado fortemente na realização de obras por toda a região, e da iniciativa privada, conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mariana, Rangel Allan da Silva.
Realçando os investimentos públicos realizados, ele afirma que, em meados de dezembro, será entregue a população marianense a nova unidade de pronto atendimento, que recebeu aporte da prefeitura de aproximadamente R$ 40 milhões. Silva também pontua que, em breve, será inaugurada outra grande obra, a do quartel da Guarda Municipal, e que as aplicações públicas em saneamento, no tratamento de esgoto, se encontram em pleno vapor.
“Além disso, devemos destacar a confiança do empresário local no poder público municipal que dá total segurança e estabilidade para a realização de novos investimentos, refletindo na contratação de mão de obra”, sublinha o secretário.
Reconstrução de distritos aumenta contratações no município
Um fator que também tem aquecido o mercado de trabalho de Mariana são as obras de reconstrução dos distritos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão e a entrega do aparelhamento público nesses locais, de acordo com Rangel Allan da Silva.
A coordenadora do Sistema Nacional de Emprego (Sine) Mariana, Viviane Ribeiro, diz que muitas pessoas foram contratadas para atuar nas intervenções de Paracatu e do Novo Bento Rodrigues, e que os equipamentos públicos que ainda não foram entregues estão em obras.
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