Economia

Dia das Crianças: mais da metade dos consumidores de BH deve comprar presentes em lojas físicas

Pesquisa da CDL/BH mostra preferência pelo comércio presencial, mas também aponta desafios para lojistas e mudanças no comportamento de compra
Dia das Crianças: mais da metade dos consumidores de BH deve comprar presentes em lojas físicas
Fatores como Dia das Crianças e base de comparação mais fraca são responsáveis por resultado | Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC

Mais da metade dos consumidores de Belo Horizonte pretende comprar os presentes do Dia das Crianças em lojas físicas. É o que mostra pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), que revelou que 52% dos entrevistados planejam realizar as compras presencialmente. No entanto, apesar da preferência, os consumidores também apontaram fatores que podem influenciar negativamente a experiência de compra presencial. Veja a seguir.

  • Filas longas e lotação são apontadas como desvantagem por 13,5% dos entrevistados.
  • Atendimento ruim é citado por 9% como ponto negativo na experiência.
  • Pouca variedade de produtos é apontada por 6,5% dos entrevistados.
  • Trânsito congestionado incomoda 6% dos entrevistados.

Ainda segundo a entidade, o Dia das Crianças deve movimentar cerca de R$ 2,35 bilhões na economia da capital em outubro. Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o comportamento do consumidor reflete uma busca crescente por equilíbrio entre custo e valor.

“Cada vez mais, os consumidores buscam ser bem atendidos e, junto a isso, esperam preço justo e produtos de qualidade. Esses fatores impactam diretamente a experiência de compra e são decisivos tanto para a compra imediata quanto para a fidelização”, afirma.

Qualidade e preço baixo

Os consumidores de Belo Horizonte devem priorizar qualidade e preço baixo na escolha dos presentes do Dia das Crianças deste ano. Segundo a pesquisa, 40% dos consumidores levam em consideração a qualidade do produto e 30% o preço baixo na hora de escolher o estabelecimento e decidir a compra. Outro fator apontado pelo levantamento é o desejo da criança, que influencia cerca de 32,4% dos compradores.

Para atender às expectativas, os lojistas planejam integrar vendas físicas e digitais e investir em divulgação nas redes sociais. O levantamento mostra que 88,4% dos comerciantes pretendem usar o WhatsApp e 84,6% o Instagram como canais de promoção. Outros recursos citados foram decoração da loja (36,4%) e facilidades de pagamento (33,1%)

Na avaliação de Souza e Silva, o planejamento dos lojistas é fundamental para garantir uma boa experiência de compra. “É muito importante que o lojista se organize com antecedência para esse aumento de movimento. Ele pode criar um fluxo de atendimento e pagamento que evite esperas longas, organizar estoques com produtos de maior saída e preparar embrulhos de presentes com agilidade. Isso contribui para que o consumidor retorne em outras datas, como a Black Friday e o Natal”, orienta.

Formas de pagamento

O pagamento à vista será a principal forma de quitação das compras neste Dia das Crianças, segundo 73,9% dos entrevistados. As modalidades mais citadas foram:

  • Pix (30,1%),
  • dinheiro (21,4%),
  • cartão de débito (14,6%)
  • e crédito à vista (7,8%).

Já o parcelamento será adotado por 21,4% dos consumidores, com média de quatro parcelas.

Por fim, o levantamento indica que o valor médio de gasto com presentes será de R$ 206,67 por item, com até dois produtos por comprador, representando alta de 57,6% em relação ao ano passado, quando o tíquete médio foi de R$ 131,14.

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