Economia

Dólar cai e volta ao patamar de R$ 3,70; Ibovespa avança puxado por bancos

São Paulo – O dólar recuou pouco mais de 1% ontem, pelo segundo pregão seguido, e voltou ao patamar de R$ 3,70, sob influência do exterior, onde o ambiente era de maior alívio após sinalizações dos Estados Unidos e da Europa de tirar pressão sobre a guerra comercial global. O dólar registrou baixa de 1,09%, a R$ 3,7022 na venda, menor valor desde 25 de maio (R$ 3,6683), depois de bater R$ 3,6982 na mínima do dia. O dólar futuro tinha desvalorização de cerca de 1,20%. “O recuo da moeda norte-americana no exterior se somou ao desmonte de posições compradas (aposta na alta do dólar)”, afirmou o operador de câmbio de uma corretora. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o chefe da União Europeia (UE), Jean-Claude Juncker, reuniram-se ontem e expressaram o desejo de reduzir as tarifas e aliviar as tensões no comércio internacional, durante encontro na Casa Branca. B3 – O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% ontem, superando os 80 mil pontos pela primeira vez desde maio, puxado principalmente pelo desempenho dos bancos, após resultado trimestral robusto do Santander Brasil. O principal índice de ações da B3 subiu 1,34%, a 80.218,04 pontos, maior patamar desde 23 de maio. O volume financeiro somou R$ 10,1 bilhões. Para o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, os balanços se destacaram no pregão, com o resultado de Santander Brasil gerando expectativas positivas para o desempenho de Bradesco, Banco do Brasil e Itaú Unibanco. “A temporada de balanços do segundo trimestre foi aberta na semana passada e acreditamos que deve seguir surpreendendo positivamente, gerando valor nas ações das empresas”, afirmou, chamando atenção também para os números do Grupo Pão de Açúcar.

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