Emissões sobem 18% no 1º semestre
São Paulo – O volume de ofertas de emissões no mercado doméstico e externo, no primeiro semestre deste ano, incluindo renda fixa e variável, somou R$ 144,5 bilhões, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). As emissões de renda fixa no mercado externo chegaram em R$ 38,9 bilhões, com 17 operações. Já o volume em renda fixa e híbridos somou R$ 89,7 bilhões, com 285 ofertas. As emissões de renda variável alcançaram R$ 6,9 bilhões, com quatro emissões no período. A entidade frisa que o volume de ofertas no primeiro semestre superou a média do mesmo período em sete anos, de R$ 122,5 bilhões. O destaque, segundo a Anbima, foi o crescimento no volume de ofertas públicas de letras financeiras, debêntures, notas promissórias, certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e fundos imobiliários. Além disso, as emissões de debêntures de infraestrutura atingiram o volume recorde desde a criação da Lei 12.431/11. As emissões de debêntures, de janeiro a junho, chegaram a R$ 60,5 bilhões, o dobro do visto no mesmo intervalo do ano passado. Desse total, R$ 9,6 bilhões referem-se às debêntures de infraestrutura. Em relação aos prazos da captação doméstica de renda fixa e híbridos, 41% é de até três anos, 39,7% com prazo entre quatro e seis anos, 7,1% de sete a nove anos e 12,2% de dez anos ou mais. Renda variável – Depois de um ano recheado de ofertas de ações, o primeiro semestre registrou queda de 51% do volume em relação ao ano passado, para R$ 6,9 bilhões. A Anbima destaca que, no período, oito empresas desistiram de suas emissões.
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